A cantora Preta Gil, de 50 anos, está passando por mais uma fase delicada em sua jornada contra o câncer. Atualmente em Washington, nos Estados Unidos, ela iniciou um novo ciclo de tratamento e aproveitou o momento para desabafar sobre os impactos emocionais da doença.
Dessa maneira, reforçando o papel vital da saúde mental no processo de cura.
Desde que anunciou publicamente o diagnóstico, Preta Gil compartilha com seus fãs os altos e baixos da luta contra o câncer.
Em um relato recente, ela revelou os momentos de dor intensa — tanto física quanto emocional — e como o apoio da família, amigos e sua fé foram fundamentais para encontrar forças nos momentos mais difíceis.
No entanto, Preta levanta um debate sobre uma realidade que muitos ignoram: o impacto psicológico do câncer. De acordo com especialistas, o cuidado com a mente é tão importante quanto o tratamento físico da doença.
“Pacientes que recebem apoio psicológico e têm uma rede afetiva fortalecida apresentam melhor resposta ao tratamento, menor índice de desistência e mais qualidade de vida”, afirma o médico.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o ranking da América Latina em casos de ansiedade, com mais de 19 milhões de pessoas afetadas.
Esse número é ainda mais alarmante quando cruzado com os dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, que apontam que entre 30% e 50% dos pacientes com câncer desenvolvem algum transtorno mental, como depressão ou ansiedade.
O diagnóstico, os efeitos colaterais do tratamento e a incerteza sobre o futuro são gatilhos emocionais potentes. Por isso, psicólogos e psiquiatras especializados em oncologia têm papel essencial na equipe multidisciplinar que acompanha o paciente.
Preta Gil optou por um tratamento experimental fora do Brasil, uma estratégia adotada por pacientes que buscam novas abordagens terapêuticas quando os protocolos convencionais já foram esgotados ou apresentam limitações.
Apesar da intensidade do processo, ela mantém o foco na recuperação e na mensagem de esperança. Em publicações recentes nas redes sociais, a cantora afirmou que “quer muito viver” e que continua enfrentando cada etapa com coragem, mesmo diante do medo.
Essa postura pública contribui para quebrar o tabu sobre os aspectos emocionais do câncer, incentivando outros pacientes a também buscarem ajuda e não esconderem seus sentimentos.
Além do suporte médico tradicional, o acolhimento psicológico, a espiritualidade e as relações afetivas são aliados poderosos no combate à doença. Estudos indicam que pacientes com suporte emocional adequado enfrentam melhor os efeitos colaterais e têm mais chances de aderir com sucesso aos tratamentos propostos.
“Expressar emoções, reconhecer fragilidades e buscar apoio não é sinal de fraqueza, mas sim de coragem e sabedoria terapêutica”, reforça Dr. Abissamra.
Então, se você ou alguém próximo está passando por uma situação semelhante, lembre-se: buscar ajuda psicológica não é um luxo, é uma necessidade. Cuidar da mente também faz parte da cura.
Imagem de Capa: Preta Gil
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