Preconceito com entregadores no RJ está afetando trabalhadores honestos.
RJ sofre com bandidos desfarçados de entregadores e preconceito está afetando trabalhadores honestos.
Por: Dr. Fabiano de Abreu Agrela – especialista em comportamento humano e inteligência
No cenário atual do Rio de Janeiro, uma questão preocupante tem surgido: o aumento do preconceito contra entregadores. Uma possível explicação para isso é a prática de criminosos se disfarçarem de entregadores para cometer assaltos, assim como bandidos utilizando motocicletas que lembram aquelas usadas por esses profissionais.
Além disso, a participação de alguns moto táxis em atividades ilícitas, como o tráfico, intensifica essa desconfiança.
Essa situação não é apenas um reflexo de ações criminosas, mas também está ligada a aspectos psicológicos.
Alterações na conexão frontotemporal do cérebro, que podem ser causadas pela exposição à violência e ao medo, podem levar a interpretações errôneas e generalizações sobre os entregadores.
Assim, há uma tendência de não distinguir claramente entre trabalhadores honestos e criminosos.
É crucial entender que, ao discutir esses pontos, não se pretende justificar as ações de criminosos. Sejam eles de colarinho branco ou não, seus comportamentos são influenciados por distúrbios que impactam a homeostase e a inteligência.
Inclusive, criminosos de colarinho branco, apesar de possuírem certas habilidades cognitivas, falham em alcançar uma visão mais ampla que os impediria de ver o dinheiro como um bem absoluto.
Para combater esse preconceito e melhorar a segurança, uma solução seria impor penalidades mais rigorosas para crimes cometidos sob o disfarce de outras profissões, protegendo assim os trabalhadores e as classes afetadas por esses preconceitos.
Aqueles que foram os nossos heróis na pandemia estão sofrendo fortes preconceitos por conta das ações de bandidos disfarçados de entregadores. É urgente uma penalidade maior para bandidos que se disfarçam para que os trabalhadores honestos não sejam confundidos com criminosos em potencial e não precisem sofrer na pele esse preconceito.
*DA REDAÇÃO RH. Texto de Fabiano de Abreu Rodrigues, PhD, neurocientista, neuropsicólogo, biólogo, historiador, jornalista, psicanalista com pós em antropologia e formação avançada em nutrição clínica. PhD e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências pela EBWU na Flórida e tem o título reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa; Mestre em Psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio/Unesco; Pós Graduação em Neuropsicologia pela Cognos em Portugal; Pós Graduação em Neurociência, Neurociência aplicada à aprendizagem, Neurociência em comportamento, neurolinguística e Antropologia pela Faveni do Brasil; Especializações avançadas em Nutrição Clínica pela TrainingHouse em Portugal, The electrical Properties of the Neuron, Neurons and Networks, neuroscience em Harvard nos Estados Unidos; bacharel em Neurociência e Psicologia na EBWU na Flórida e Licenciado em Biologia e também em História pela Faveni do Brasil; Especializações em Inteligência Artificial na IBM e programação em Python na USP; MBA em psicologia positiva na PUC. Membro da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814; Membro da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488; Membro da FENS – Federation of European Neuroscience Societies – PT 30079; Contato: deabreu.fabiano@gmail.com
Foto de Kai Pilger na Unsplash
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