Existem duas coisas que nos unem a todos, mas ninguém fala. A primeira é o medo de si mesmo. De sofrer. De decepcionar-se e de decepcionar aos outros. De lançar-se ao vazio da vida. E descobrir-se imperfeito, descartável e solitário no mundo.

De saber que, quando a vida acaba para um, o mundo continua existindo. Porque o mundo é maior do que qualquer um de nós.

De descobrir-se incapaz de mudar. Por entender as suas fraquezas e rejeitá-las, para fingir que o problema são os outros.

Para mentir a si mesmo que está tudo bem. E viver infeliz por não superar o medo de si mesmo.

A segunda coisa que nos une a todos é a nossa capacidade de amar.

Nossa capacidade ilimitada de sentir.

De sensibilizar-se pelas pequenas coisas da vida.

De resolver os conflitos da vida com um abraço ou um beijo.

De amar incansavelmente aquilo que decidimos chamar de amor.

E felizmente, pelo bem de todos, é o que nos salva.

Porque só o amor pode nos curar.

E não é tão difícil, quando percebemos que o amor está em toda parte.

E principalmente dentro de cada um de nós.

Porque o amor é a única coisa que é inesgotável no mundo.

Mesmo quando a vida acaba, o amor permanece.

Mesmo que o tempo passe, ainda estará lá.

E não importa quantas vezes tenhamos apanhado, sempre haverá amor em algum canto do nosso interior.

Porque a nossa capacidade de amar permanece no mundo. Pois o nosso corpo sabe que enquanto estivermos vivos, sempre haverá uma oportunidade de salvar a si mesmo para poder salvar aos outros.

Por amor.

(Instagram: @Antesdasobremesa)








Francisco Galarreta ajuda as pessoas a desenvolver o seu autoconhecimento e a trabalhar a Inteligência Emocional, grava dicas diárias nos stories do Instagram: @franciscogalarreta