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POR QUE ÀS VEZES AS PESSOAS QUE AJUDAMOS, SENTEM RAIVA DE NÓS?

POR QUE ÀS VEZES AS PESSOAS QUE AJUDAMOS, SENTEM RAIVA DE NÓS?

Por Tania Vernet

(…) Um dia, me caiu nas mãos um livro, intitulado “Trapeiros de Emaús”. Contava a história de uma comunidade iniciada por um padre, para pessoas que eram o que chamaríamos de “Sem Teto”.

Um trecho me chamou a atenção. O padre contava suas experiências em caridade. Quando menino, ele costumava acompanhar seu pai que todos os meses, doava um dia de seu tempo para atender pessoas carentes.

O pai era médico, mas como já havia quem atendesse às pessoas nesse setor, ele se dedicava a cortar cabelos, profissão que também exercera.

O menino percebia que embora seu pai executasse seu serviço de graça e com amor, as pessoas reclamavam muito. Exigiam tal ou tal corte, e às vezes quando iam embora, xingavam ele, porque não haviam gostado do corte.

Mas o pai tinha uma paciência infinita, tentava atender ao que lhe pediam, e jamais revidava às ofensas, chegando até mesmo a pedir desculpas, quando alguém não gostava do trabalho que ele realizava.

Então, um dia, o menino perguntou ao pai por que ele agia assim. E por que as pessoas reclamavam de algo que recebiam de graça, que não teriam de outra forma.

“Para essas pessoas, disse o pai, receber é muito difícil. Elas se sentem “humilhadas” porque recebem sem dar nada em troca.

Por isso elas reclamam, é uma maneira de manterem sua autoestima, de deixar claro que ainda conservam a própria dignidade.”

“É preciso saber dar. Dar de maneira que a pessoa que recebe não se sinta ferida em sua dignidade, disse o pai.”

Depois li um livro de Brian Weiss em que ele contava que uma moça estava muito zangada com Deus. A mãe dela morrera, depois de vários anos de vida vegetativa, sendo cuidada pelos outros como um bebê indefeso.

“Minha mãe sempre ajudou os outros, nunca quis receber nada em troca, não merecia isso”, dizia ela.

Então, ela recebeu uma mensagem dos Mestres:

“A doença de sua mãe foi uma bênção. Ela passou a vida ajudando os outros, mas não sabia receber.

Durante o tempo da doença, ela aprendeu. Isso era necessário para a sua evolução.”

“Só sentimos raiva quando alguém nos ajuda porque não sabemos receber, não temos ainda essa humildade e, a nossa vontade inconsciente, era de estar na posição de quem ajuda, e não, de quem é ajudado”. Iara Fonseca

*DA REDAÇÃO RH. Foto de Annie Spratt no Unsplash

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