Nos últimos dias, uma denúncia feita pelo influenciador Felca gerou intensa repercussão nas redes sociais. Em um vídeo publicado em seu canal, Felca acusou o youtuber Hytalo Santos de criar e divulgar conteúdos envolvendo adolescentes de forma imprópria, com foco no entretenimento digital.
De acordo com Felca, Hytalo Santos criava conteúdo com os jovens em situações que, embora aparentemente inofensivas, poderiam atrair a atenção de pessoas com más intenções. Dessa maneira, levantando sérias preocupações sobre a responsabilidade de criadores de conteúdo nas plataformas online.
Felca, conhecido por suas críticas contundentes e posicionamento firme sobre ética digital, destacou que a forma como Hytalo Santos insere adolescentes em seu conteúdo ultrapassa os limites do aceitável.
Portanto, Felca expõe todo o processo de exposição precoce, onde jovens — muitas vezes em idade escolar — são inseridos em contextos de festas, brincadeiras com conotação adulta e situações que geram desconforto até mesmo para os espectadores.
A jovem Kamylinha é apontada como uma das principais vítimas de todo o esquema. A adolescente começou a criar vídeos com Hytalo quando tinha apenas 12 anos.
Segundo Felca, a exposição da menina gerava mais engajamento, o que teria incentivado a continuidade e a intensificação dessas aparições. Felca questiona a decisão de reunir menores em uma espécie de “reality show informal”, alegando que isso configura uma forma de exploração digital da infância e adolescência.
Um ponto que despertou maior atenção no vídeo de Felca é a análise do tipo de público que consome esse conteúdo. O influenciador levanta a hipótese de que alguns espectadores adultos possam acessar o canal de Hytalo com intenções questionáveis, justamente pela forma como os vídeos são editados e publicados.
Ele afirma que, embora o material seja promovido como entretenimento juvenil, há indícios de que a audiência inclui pessoas que não deveriam estar consumindo esse tipo de produção.
A acusação levanta um debate importante sobre os limites da criação de conteúdo envolvendo menores de idade. Especialistas já alertam há anos para os perigos da exposição infantil na internet, especialmente quando feita de maneira recorrente e sem o devido cuidado.
A presença de adolescentes em vídeos com contextos de festas, música, danças sensuais ou ambientes com álcool pode gerar consequências psicológicas e sociais duradouras para os envolvidos, além de abrir brechas para riscos externos.
A crítica de Felca não se restringe ao conteúdo em si, mas à estrutura por trás da produção. Segundo ele, jovens seriam retirados de seus ambientes familiares para participar das gravações, o que levanta sérias dúvidas sobre consentimento, segurança e bem-estar emocional.
O vídeo rapidamente viralizou nas redes sociais e o nome de Hytalo Santos ganhou destaque nas plataformas digitais. Internautas se dividiram entre os que pedem investigações mais profundas e aqueles que defendem o youtuber, argumentando que tudo seria apenas entretenimento.
No entanto, a polêmica evidencia a necessidade urgente de discutir a regulação de conteúdo com menores na internet e o papel das plataformas em fiscalizar esse tipo de material.
Imagem de Capa: Reprodução
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