É muito mais difícil julgar a si mesmo do que julgar os outros”. Antoine do Saint Exupéry

Pessoas que gostam de julgar as atitudes alheias são, em sua maioria, pessoas que se frustram facilmente, mas que não entendem a frustração como algo a se trabalhar internamente, pois são dominadas por um ego orgulhoso que as redime de qualquer erro, e as colocam em um patamar de juízes inquisidores, capazes de condenar e difamar aqueles que “em suas avaliações”, fazem de suas vidas o que acham certo, mas não fazem o que “eles” consideram o certo.

Pessoas que julgam com facilidade sempre arrumarão um motivo para sofrer.

Infelizmente, as pessoas que não conseguem viver sem apontar os erros dos outros, sem julgar a atitude e as escolhas do seu semelhante, acreditam que possuem uma condição superior, e se projetam como seres superiores, quando na verdade, vibram em uma frequência tão baixa, que acabam sofrendo mentalmente as consequências desses julgamentos ferrenhos que os mantem em um estado emocional desajustado onde tendem a vibrar negativamente.

Quando mantemos a atitude de julgar a vida do outro, a forma como ele escolheu viver, como ele leva a vida, e ou suas decisões, estamos dizendo ao Universo e ao mundo que somos melhores, que temos melhores condições de discernimento e que os outros são “menos”.

E quando nos colocamos em uma posição mais elevada, não porque alguém nos colocou por merecimento, mas porque nos consideremos melhores, estamos demonstrando ao mundo o quanto ainda somos espíritos sofredores e imperfeitos.

Espíritos evoluídos, nunca julgam, e sempre entendem!

“Odeio os julgamentos que só esmagam e não transformam”.
Elías Canetti

Podemos perceber que as pessoas que adoram julgar, o fazem porque vivem em constante descontentamento, poucas coisas conseguem agradar seu coração gelado, e geralmente o que as agrada, é aquilo que conforta o seu ego gigante.

Já os espíritos evoluídos, aqueles que realmente são melhores que nós, jamais se colocam na posição de julgadores, pelo contrário, eles são humildes, em sua maioria sempre possuem uma vida simples, sem ostentarem riquezas, vivendo com o que consideram necessário para que possam cumprir suas missões edificantes na Terra.

Os julgamentos geralmente são feitos por espíritos que ainda sofrem, sofrem as consequências de suas próprias escolhas e de seus sentimentos carregados de preconceitos.

Para quem não sabe, quem carrega muitos preconceitos dentro de si, acaba sofrendo dores físicas e emocionais, desenvolvendo doenças crônicas, que estão diretamente relacionadas a sua forma de ver o mundo e de enxergar as pessoas. Em cada momento que ele(a) “tenta” apagar o brilho de outra pessoa para exaltar o seu, ele demonstra de forma repugnante o qual pantanoso ainda é o seu coração.

“Há velas que iluminam tudo, menos seu próprio candelabro”.
Friedrich Hebbel

Aqueles que aceitam a natureza diversa de cada ser humano que se encontra na Terra, entende que para se aproximar do amor de Deus, deve primeiro, iluminar o seu próprio coração, para que com o seu exemplo possa acender o candelabro de todos que se aproximarem dele.

Aqueles que se preocupam em acender o candelabro daqueles que se aproximam, sem terem ao menos acendido os seus, provam que não conhecem o verdadeiro amor, que nada exige, nada cobra, nada recrimina, aquele que não impõe condições, e muito menos julga… E desconhecem esse amor porque querem que o mundo mude, sem terem que mudar nada em si mesmos.

Pessoas que julgam, e afirmam que são melhores que os outros, na verdade, possuem forte problema de autoestima.

Se todos ao nosso redor forem bons, fica fácil sermos também… Mas se todos ao nosso redor ainda exigirem nossa compaixão, devemos nos iluminar, nos aninhar nos braços de Deus e nos certificar da proteção divina, para que possamos seguir no trabalho honroso do bem, acendendo lamparinas por onde passarmos, sem que precisemos julgar aqueles que ainda desconhecem o AMOR.

Quem escolhe percorrer os caminhos imprevisíveis do autoconhecimento e da iluminação interna, simplesmente entende as dificuldades de cada um nessa escola que é a vida, e acolhe com amor a todos, sem preconceitos, sem julgamentos, sem críticas, apenas direcionando um olhar fraterno, de entendimento e aceitação.

Saúde o outro como um deus que ainda não se encontrou, planta nele uma semente.

Mesmo que aos olhos dos outros, seja apenas um pequeno grão, em breve, esse grão crescerá, ou no tempo em que ele estiver preparado para aguar o seu solo interno, brotará um jardim em seu coração que o fará perceber os erros que vinha praticando, e sentirá a necessidade de os transformar em experiências.

Quando esse jardim cresce dentro de nós, nos sentimos livres, e paramos de nos sentir motivados a julgar quem quer que seja.

Esse é um dos muitos caminhos para se atingir a iluminação, não julgar o próximo, é só um deles! Mas já é um bom começo.

“Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós. (Mateus, VII: 1-2)”.

Gratidão!

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Jornalista, escritora, editora chefe e criadora de conteúdo dos portais RESILIÊNCIA HUMANA, SEU AMIGO GURU e HOMEM NA PRÁTICA. Neurocoaching e Mestre em Tarot. Para contratação de criação de conteúdo, agendamento de consultas e atendimentos online entrem em contato por direct no Instagram @escritoraiarafonseca .