Existe uma ligação entre generosidade e felicidade: segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Zurique, na Suíça, a simples promessa de ser mais generoso pode resultar em alterações no cérebro que estão ligadas à felicidade.
Para a pesquisa, que foi publicada no periódico científico Nature, os cientistas conduziram um experimento no qual prometeram dar uma quantia de dinheiro para 50 participantes. Estes foram divididos em dois grupos: um que teria que gastar o que recebeu em outras pessoas, e outro que usaria o dinheiro em benefício próprio.
Os pesquisadores realizaram ressonâncias magnéticas dos cérebros dos participantes, analisando três áreas: o córtex órbito-frontal, subdivisão do córtex pré-frontal que é ativado de acordo com as emoções, a junção temporal-parietal, onde o comportamento generoso é processado, e o estriado ventral, que é associado com a felicidade.
Observou-se que as regiões reagiam de formas diferentes de acordo com o grupo do qual participavam as pessoas analisadas. Aquelas que prometeram ser generosas e gastar o dinheiro com os outros em vez de si mesmas, por exemplo, apresentaram uma ativação na “área altruísta” do cérebro, que por sua vez, teve uma interação intensa com a parte associada com a felicidade.
“Você não precisa ser um mártir para se sentir feliz. Ser um pouco generoso já é o suficiente”, afirmou o cientista Philippe Tobler no anúncio do estudo. “É incrível que só a intenção de ser generoso gere uma mudança neural antes mesmo de ação acontecer.”
Os cientistas continuarão o estudo para entender como a comunicação entre as três áreas citadas do cérebro pode ser treinada e reforçada e se as pessoas só são generosas para se sentirem felizes.
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