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Pesquisa afirma que seu corpo sabe quando a morte está próxima – e tudo começa no nariz

Apesar de anos de pesquisa e do avanço da tecnologia, alguns aspectos do corpo humano ainda permanecem um mistério para médicos e pesquisadores. Com toda a complexidade do nosso corpo, isso não chega a ser uma surpresa.

Muitos de nós temos o que chamamos de sexto sentido e conseguimos prever as coisas com antecedência, e desta forma, uma pesquisa recente afirmou que também podemos sentir quando a morte se aproxima.

Os cientistas afirmam que, quando alguém morre, o corpo começa a se decompor imediatamente. Durante esse período, a putrescina, um odor fétido e tóxico resultante da decomposição, é liberada. Aparentemente, os humanos reconhecem inconscientemente esse odor putrefato. Além disso, o odor, quando liberado, causa uma resposta imediata.

Dois pesquisadores, Arnaud Wisman, da Escola de Psicologia da Universidade de Kent, em Canterbury, Reino Unido, e Ilan Shira, do Departamento de Ciências Comportamentais da Universidade Tecnológica do Arkansas, em Russellville, Alasca, afirmam que, assim como os animais, os humanos podem sentir cheiros e agir de acordo. Isso faz parte da sobrevivência das espécies.

Quando os humanos são expostos ao odor da putrescina, eles expressam uma reação consciente e subconsciente a ele.

Alguns dos experimentos conduzidos por esses dois pesquisadores revelaram que, quando as pessoas são expostas ao cheiro de putrescina, elas se afastam, assim como os animais que fogem ou lutam quando sentem perigo.

“Não sabemos por que gostamos (ou não gostamos) do cheiro de alguém e geralmente não temos consciência de como o cheiro influencia nossas emoções, preferências e atitudes”, explicam Wisman e Shira.

“É difícil pensar em um cheiro como algo assustador”, afirmam outros pesquisadores. No entanto, os cheiros tornam as pessoas mais vigilantes em relação ao que as cerca.

Feromônios sexuais, que são definidos como odores produzidos por machos ou fêmeas, que estimulam uma ou mais reações comportamentais no sexo oposto, aproximando machos e fêmeas com o propósito de acasalar, são apenas mais um exemplo do efeito do cheiro nos humanos.

“A putrescina emite um tipo de mensagem diferente dos feromônios, mas as respostas das pessoas à putrescina (evitação e hostilidade) parecem de fato ser opostas às respostas a muitos feromônios sexuais”, explicam os pesquisadores. Ao mesmo tempo, os pesquisadores explicam que os humanos não têm consciência do odor e não o associam conscientemente à morte ou ao medo.

Imagem de Capa: Canva

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