Pare de tentar carregar todo mundo nas costas, isso não é ser resiliente, é ser otário.

Existe uma grande diferença entre ser resiliente e ser paciente. A resiliência é uma coisa que cresce a cada dia, você consegue potencializar cada vez mais, você a fortalece constantemente. Já a paciência te pede para esperar, respirar, pede para que aceitemos que as coisas não acontecem no nosso tempo, pois existe um tempo certo para as coisas acontecerem.

A resiliência faz a pessoa superar as adversidades e sair ainda melhor delas.

Mas é imprescindível que uma pessoa resiliente seja também paciente.

Pessoas que são explosivas e reagem de forma abrupta colocando a sua ira pra fora, não são pessoas resilientes.

Se pararmos para observar, a gente, quase sempre, perde a paciência com as mesmas coisas.

Se a gente começar a estudar quais são os gatilhos e os problemas que fazem com que a gente perca a paciência, a gente começará a reconhecer isso antes de perde-la, e persistindo nesse estudo, conseguiremos nos tornar mais pacientes.

Paciência é treino, resiliência é atitude!

Quando a conversa começar a ficar pesada não responda imediatamente, peça ao outro 5 minutos para pensar, saia de perto, esfrie a cabeça, e coloque em prática aquela velha técnica conhecidíssima de Harvard: conte até 10.

Toda vez que eu percebo que vou perder a paciência eu me pergunto:

A paciência é maior do que a resiliência?

Esse voltar para mim, me ajuda a ganhar tempo para não explodir e me ajuda a não ficar carregando o mundo nas costas.

Dentro das perguntas das pessoas, das suas tristezas, raivas, diante dos seus pedidos, insatisfações e atitudes há sempre uma carência.

É preciso escutar mais as pessoas, analisar, refletir, antes de sair jogando pedras.

Comece a perceber o que as pessoas estão te trazendo, se você conseguir escutar a carência embutida nelas, você não perderá a paciência.

Agindo assim, com empatia, eu posso falar o que eu quiser, desde que seja de uma forma educada. Eu poderei até mandar a pessoa para “aquele lugar” se eu quiser, mas o segredo está no jeito como eu faço isso, o jeito muda tudo, e até o não que eu disser, fará com que a pessoa me agradeça por eu não ter dito sim, e ela sairá da conversa empolgada, e não magoada.

Se você sempre perde a paciência com as pessoas, está na hora de você olhar para o que está errado em você, não nos outros.

Quando eu já contei até dez, já parei para respirar e pensar, e nada disso diminuiu a minha raiva, é um sinal de que eu cheguei no meu limite.

Ser resiliente é saber administrar os sentimentos!

Se eu estou fazendo mais pelo outro do que por mim mesmo, isso deixa de ser resiliência, para ser um desequilíbrio emocional.

Nesse momento é preciso desfazer os carmas e aprender a colocar limites.

A resiliência sem limite é aquela que a gente passa pelo problema e sai dele muito pior.

Pare de tentar carregar todo mundo nas costas, isso não é ser resiliente, é ser otário.

Tem muita gente conseguindo ver a sujeira em baixo do tapete, mas não estão mais conseguindo conviver com ela. É preciso buscar o autoconhecimento, cessar os julgamentos, parar de olhar para fora e começar a olhar para dentro.

Não é o que está la fora que vai transformar o que está aí dentro! É o que está aí dentro que irá transformar o que está lá fora!

Coloque o foco no que o outro é bom, não no que ele ainda não é capaz. É assim que um relacionamento caminha para o amor e não para o ódio.

Tire o foco do que tem de errado e coloque no que tem de melhor. Isso é ser resiliente de verdade!

*DA REDAÇÃO RH. *Foto de Fernando @cferdo no Unsplash

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SE TORNE CADA DIA MAIS RESILIENTE E DESENVOLVA A CAPACIDADE DE SOBREPOR-SE POSITIVAMENTE FRENTE AS ADVERSIDADES DA VIDA.








Robson Hamuche é Terapeuta transpessoal com especialização em constelação familiar, compõe a equipe de terapeutas do Instituto Tadashi Kadomoto (ITK). É também idealizador e sócio-proprietário do Resiliência Humana, grupo de mídia dedicado ao desenvolvimento humano, que reúne informação de qualidade acerca de todo o universo do desenvolvimento pessoal, usando uma linguagem leve e acessível.