Você já viveu aquela situação em que uma pessoa com quem você teve algo — ou quase teve — simplesmente desapareceu. No entanto, ela continua vendo e reagindo aos seus posts? Se sim, você já foi vítima do orbiting.
Nas redes sociais, esse comportamento está cada vez mais comum. Essa prática ganhou o nome de “orbiting” pois lembra um planeta girando ao redor de outro: está perto o suficiente para ser notado, mas longe demais para haver uma conexão real.
Portanto, neste artigo, iremos entender como o orbiting se manifesta, por que ele acontece e o que fazer para não cair nessa cilada emocional.
O termo orbiting surgiu em 2018 e foi popularizado por textos de comportamento nas redes sociais. A ideia é simples: a pessoa que pratica o orbiting, o “orbitante”, não se comunica diretamente com você, mas continua interagindo digitalmente.
Dessa forma, essa pessoa se mantém presente no “seu universo”, mesmo sem envolvimento real.
Na prática, é como se a pessoa dissesse: “Não quero me aproximar, mas também não quero sumir totalmente da sua vida”. E isso pode ser extremamente confuso e emocionalmente desgastante.
Estar sob orbiting pode parecer inofensivo à primeira vista, no entanto, muitos psicólogos alertam: essa prática pode afetar a autoestima e gerar ansiedade. Isso porque, diferente do ghosting, em que o desaparecimento é claro, o orbiting cria um falso senso de possibilidade.
Você começa a se perguntar:
Essa confusão mental consome energia emocional e te prende numa espécie de limbo afetivo.
As razões podem variar, mas algumas motivações comuns são:
Algumas pessoas têm dificuldade em encerrar relações de forma clara. Orbitar é uma maneira de manter uma conexão superficial sem precisar assumir responsabilidade emocional.
Estar presente no feed de alguém pode ser uma forma inconsciente (ou não) de inflar o ego. Dessa maneira, ao saber que ainda são notados traz uma sensação de controle e vaidade.
Alguns orbitantes simplesmente gostam de “espiar” a vida alheia. É o famoso “ver sem se envolver”.
Manter uma presença digital sutil pode ser uma tentativa de deixar a porta entreaberta para um possível retorno no futuro.
Então, se você está sendo orbitado, é importante resgatar sua autonomia emocional. Veja algumas estratégias práticas:
Eliminar o acesso da pessoa às suas redes pode ajudar a cortar o ciclo e impedir que ela continue mandando sinais contraditórios.
Se a pessoa aparece de tempos em tempos e você sente que isso te afeta, não tenha medo de ser claro ou até mesmo ignorar. O silêncio também é uma resposta.
Pergunte-se: por que essa presença me incomoda tanto? Estou esperando algo que já ficou no passado? Essas respostas podem ajudar a entender o que você realmente quer.
Conversar com amigos ou fazer terapia pode te ajudar a enxergar a situação com mais clareza e resgatar sua autoestima.
O orbiting é, no fundo, um reflexo da dificuldade moderna de se comunicar de forma honesta e direta. Ainda que pareça inofensivo, esse comportamento pode impactar negativamente sua saúde emocional.
Por isso, o mais importante é estar atento aos sinais e, principalmente, valorizar relações que te oferecem reciprocidade e clareza.
Lembre-se: quem realmente se importa, aparece — não apenas na sua timeline, mas na sua vida.
Imagem de Capa: Canva
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