O silêncio fala muito mais fundo para quem não sabe ouvir do que as palavras!

Muitas vezes deparamo-nos com situações na vida em que o silêncio é a melhor resposta, a única forma de fazer com a outra pessoa perceba que não vamos mais insistir, que estamos prontos para desistir.

Optamos pelo silêncio quando as nossas palavras já não encontram abrigo dentro das certezas dos outros. As nossas palavras são levadas pelo vento, nossos discursos são em vão.

Quando tudo o que poderíamos dizer já foi dito, quando a nossa voz se cansa de tentar ser ouvida, a única maneira de nos fazer notar pelo outro, é sair de cena em silêncio. Porque na maioria das vezes, o nosso silêncio fala mais alto para quem não sabe ouvir do que as nossas palavras.

Quando silenciamos depois de muito falar, o outro se confunde, e começa a se questionar, ele começa a se perguntar o motivo que nos fez mudar de postura, e é nesse momento que ele passa a fazer uma autoavaliação.

Isso se ele se importar de verdade com a gente, se não for esse o caso, ele simplesmente deixará como está e deixará de nos procurar.

E se essa for a escolha do outro, se ele decidir que é melhor cada um seguir para o seu lado, é importante que a gente se conscientize que não somos tão importantes para ele, e que paremos definitivamente de insistir.

Sabe aquela conversa: “Vamos dar tempo ao tempo!”, pois então, é isso mesmo, devemos aprender a dar esse tempo para o outro e oferecer esse tempo para nós.

O silêncio é profundo seja em qual situação for, tem a capacidade de passar mensagens fortes.

O silêncio também pode ser sinônimo de confiança, de amor. Estar em silêncio com quem gostamos é saber que não há a necessidade de palavras forçadas, um gesto, um olhar, um abraço já bastam.

O silêncio pode ser sinônimo de dor ou de desistência, quando não existem argumentos que façam o outro mudar de opinião sobre você, ou sobre a vida.

O silêncio pode ser sinônimo de sabedoria quando temos consciência de que aquela situação não vai agregar em nada em nossas vidas, ou que a conversa não vale a pena.

O silêncio não é somente a ausência de palavras, ele requer mestria, deve ser usado corretamente, toca o íntimo e inquieta a alma de quem não sabe escutar.

*Foto de Norbert Kundrak no Unsplash *texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal;Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard;Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo,Psicólogo,Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079.
E-mail: [email protected]

VOCÊ JÁ VISITOU O INSTAGRAM E O FACEBOOK DO RESILIÊNCIA HUMANA?

SE TORNE CADA DIA MAIS RESILIENTE E DESENVOLVA A CAPACIDADE DE SOBREPOR-SE POSITIVAMENTE FRENTE AS ADVERSIDADES DA VIDA.








Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.