O sexo, para nós, mulheres, começa na cabeça. Nossa excitação começa, muito antes, do ato em si. Não é, meramente, uma questão fisiológica. Aí, o parceiro não manda uma mensagem durante o dia, não faz um elogio, não agradece uma, das tantas tarefas que executamos, diariamente, em prol do bem-estar da família, não nos olha nos olhos e nos faz sentir como se fossemos apenas mais um objeto de mobília. Mas quando tentamos conversar, somos “as chatas”.

Mas ele chega do trabalho e quer encontrar uma mulher cheia de libido, linda, pronta pra uma noite daquelas. De onde brota esse tesão, esse fogo? Do nada?

Tesão não nasce em árvore, nem tem um botão Liga/Desliga, devo informá-los.

Essa, sem dúvidas, é uma discussão que vale a pena.

De um lado, homens reclamando da falta de sexo no relacionamento, do outro, mulheres se sentindo ignoradas, anuladas, não vistas, não desejadas, não amparadas.

É assim que se formam os abismos nas relações, que posteriormente, transformarão parceiros em completos estranhos. Sem intimidade alguma, sem tesão de vida, sem paixão.

Dá para manter uma relação assim? Dá. Claro que dá! É o que eu mais vejo.

Casais que não se separam formalmente e geograficamente, mas que emocionalmente e sentimentalmente já estão separados há muito tempo.

O que acontece com 2 pessoas que dividem as contas e 4 paredes, mas que não compartilham as almas, os desejos, os medos?

Formam-se lacunas enormes. E gente com lacunas abertas se torna carente…

Pessoas carentes querem atenção. Buscam quem possa lhes dizer que elas não são esses monstros, que elas são merecedoras de amor e carinho, que elas ainda conseguem despertar tesão em alguém…

E aí, quando encontram…o que acontece? Traição. Obviamente.

E com ela, mágoas eternas, ódio, rancor, quebra de lealdade.

Que poderiam ter sido evitadas. SE…se houvesse tido CONVERSA lá atrás. Se houvesse olhos nos olhos, sinceridade, paciência, companheirismo.

Paciência. Paciência. Paciência.

Sexo não segura relacionamento, porém, relacionamento sem sexo não existe.

Se as coisas andam ruins aí na sua relação, antes delas se tornarem irremediáveis, reveja seus atos.

ESCUTE o que a sua parceira tem para dizer e além disso, PRESTE ATENÇÃO e LEIA o que a sua parceira está dizendo, quando ela não está falando nada.

O amor mora nos “detalhes”. E o desamor, também.

Poucas coisas são culpa do destino e mera fatalidade, se tratando de relações afetivas, a maioria das coisas que acontece é por ESCOLHAS mesmo.

Fica a #dica.

*DA REDAÇÃO RH. Foto de Joseph Kellner no Unsplash

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