Em um mundo dominado por telas e distrações constantes, Bill Gates encontrou uma maneira simples — mas poderosa — de proteger sua mente e manter o foco: desconectar-se da tecnologia nos momentos mais importantes do dia.
E esse hábito pode ter sido um dos grandes segredos por trás de sua fortuna bilionária.
O fundador da Microsoft, que revolucionou o acesso à tecnologia, tem uma regra pessoal inusitada: nada de celular durante as refeições. E isso não é tudo. Dentro de sua casa, Gates implementou diretrizes rígidas sobre o uso de dispositivos digitais — principalmente com seus filhos.
Mesmo parecendo algo tão simples, desligar o celular à mesa tornou-se um ritual sagrado de Bill Gates. Ele acredita que momentos como as refeições devem ser usados para fortalecer os laços familiares, incentivar conversas reais e estimular a presença no aqui e agora.
De acordo com o próprio Gates, seus filhos só tiveram acesso ao celular após os 14 anos — uma decisão consciente para evitar que eles crescessem dependentes da tecnologia e isolados do mundo ao redor.
Durante a infância, Gates não era um jovem viciado em telas (até porque elas nem existiam como hoje). Em vez disso, passava horas sozinho, lendo e refletindo.
Portanto, ele transformava o seu tédio em criatividade. Dessa forma, essa prática de introspecção profunda o ajudou a desenvolver seu pensamento crítico e sua capacidade de resolver problemas complexos — habilidades que seriam fundamentais para construir um dos maiores impérios da tecnologia.
Em seu blog pessoal, o bilionário já compartilhou que quando estava entediado ou de castigo, costumava se isolar no quarto e mergulhar em livros e ideias — um hábito que hoje recomenda a todos, inclusive adultos.
Gates também levanta um alerta sério: o uso excessivo de smartphones pode estar comprometendo a saúde mental da nova geração. Ele recomendou publicamente o livro The Anxious Generation, do psicólogo Jonathan Haidt, que mostra como as redes sociais estão alterando o funcionamento do cérebro dos jovens, provocando ansiedade, solidão e depressão.
Segundo Gates, nossa atenção é como um músculo — e as notificações constantes tornam quase impossível exercitá-la. Ele acredita que a mente precisa de períodos de silêncio e foco profundo para gerar boas ideias e ter clareza de decisões.
Mesmo sendo um dos maiores nomes do setor tecnológico, Gates defende um uso mais consciente da tecnologia. Para ele, o problema não está na inovação em si, mas na falta de limites.
E é por isso que ele insiste tanto na importância de criar espaços de desconexão, seja em casa, durante as refeições, ou em momentos reservados para leitura e introspecção.
Se até um dos homens mais ricos do mundo pratica o hábito da desconexão, talvez esteja na hora de todos nós revermos a forma como usamos nosso tempo — e nossa atenção.
Imagem de Capa: Bill Gates
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