O que é de fato um relacionamento abusivo? Entendendo os fatos!

As coisas ficaram bastante complicadas depois do nosso acesso às redes sociais. Mas ao mesmo tempo ficaram mais fáceis. A questão é que algumas coisas simplesmente se multiplicam pela rede e, muitas vezes, revelam conceitos errados sobre temas complexos. Um desses temas são os relacionamentos abusivos.

Assistimos um dia desse uma atriz que chamou de abusivo o relacionamento que teve com um cantor.

Sinceramente, eu nem acompanhei muito a história para dizer quem está certo ou quem está errado. Mas sei que a tendência é de não dar credibilidade para a mulher.

A mulher tende a ser vista como louca, exagerada, nunca vítima.

Então é importante – para que não cometamos injustiças – que saibamos o que é de fato um relacionamento abusivo.

Relacionamento abusivo não é somente agressão física ou sexual. Na realidade, essa seria a última etapa de um relacionamento abusivo.

Uma relação abusiva pode nem chegar a esse ponto, e mesmo assim ser bastante prejudicial.

Existem diferentes tipos de abuso – desde colocar a outra pessoa pra baixo, xingamentos, desmerecer a opinião do outro, desrespeito – até mesmo um tipo de abuso financeiro, em que o outro não pode sair da relação por questões econômicas.

Na realidade, uma pessoa abusadora vai usar o que tiver ao seu alcance para manipular e controlar o outro.

A maioria das mulheres que eu atendi vieram para a terapia por problemas como depressão, mas no final das contas estavam sim em relacionamentos bastante abusivos e, pasmem, nem ao menos sabiam disso.

Quando o outro te machuca entenda o contexto disso.

Se vocês estiverem na maior briga do mundo e outro – que nunca falou nada sobre você – de repente solta alguma coisa, isso pode sim ser somente uma raiva um descontrole passageiro. Mas se isso se repete, até mesmo fora de brigas, possivelmente você está num relacionamento abusivo.

O abusador gosta de ser cruel.

Gosta de “brincadeirinhas” que levem o outro ao seu limite emocional. Mas essas “brincadeirinhas” não têm nada de engraçadas.

Geralmente para desmerecer o outro, para que o outro se sinta menor do que ele, para que ele possa manter o padrão de controle.

Se você sente que chora mais do que ri dentro de uma relação, possivelmente tem alguma coisa muito errada.

Mas não vá procurar isso no outro, procure primeiro em si mesma.

Já vi casos de casais em que o homem era abusador, e com a mudança do comportamento da esposa ele também mudou.

Mas isso não é uma regra. Infelizmente é uma exceção.

Se você sentir que não está bem dentro de uma relação, e parece que só você acha isso é hora de reavaliar.

Relacionamentos dão trabalho, por vezes são difíceis, mas não devem causar mais sofrimento do que ficar só.

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Terapeuta porque adora ajudar as pessoas a se entenderem. Escritora pelo mesmo motivo. Apaixonada por moda, dança, canto, fotografia e toda forma de arte. Adora pão de queijo e café com leite e não pretende mudar o mundo, mas, quem sabe, uma pequena parte da visão que temos dele. Espaço Terapêutico Andrea Pavlovitsch Av Dr. Eduardo Cothing, 2448A Vila Formosa - São Paulo - SP +55 (11) 3530 4856 +55 (11) 9.9343 9985 (Whatsapp) [email protected]