O fim do preconceito deve acontecer como o caminho do rio que, de uma forma natural, vai desaguar no mar!
Preconceito é sempre um assunto complexo porque as opiniões são divergentes e oscilam, mas sempre tento pensar de maneira cognitiva, baseado na lógica, nas estatísticas e na experiência, seja na minha própria ou a partir da conversa com as pessoas que conheci ao longo da vida em mais de 15 países em que estive.
As diferenças sempre existiram. E tudo está relacionado com uma história, um passado, e o presente é reflexo de um passado. Na pré-história, as tribos duelavam por serem diferentes em diversos aspectos.
As tribos sempre duelaram em toda história, algumas se juntaram, mas sempre existiram as diferenças entre elas.
Em psicanálise fala-se que aquilo que está latente pode ser manifesto.
Portanto, um preconceito latente (existente porém guardado) pode se manifestar a partir da política vigente e trazer aquilo à tona para o consciente das opiniões públicas.
As questões racial, religiosa, política e sexual são delicadas e é preciso ter cuidado ao se manifestar sobre elas para evitar levantar mais preconceito a partir da teoria que desenvolvemos.
Como cada povo tem sua cultura, seus costumes, sua história ou aparência física, é natural que haja diferenças – e a diferença por si só causa estranheza, gera preconceito.
O ser humano tem problema com o diferente, isso é fato, e é primitivo. O preconceito, portanto, pode ser de vários tipos e parte do grau de comparação, daquilo que é diferente do que você é ou do que você almeja ser. É assim desde sempre.
A força da razão
Sim, o preconceito está dentro de todo mundo. No entanto, nós somos humanos, animais racionais e, por sermos isso e por determos o raciocínio, a razão, temos que procurar evoluir de acordo com as mudanças.
Nós temos que nos adaptar às mudanças e buscar meios nessa adaptação para que a vida seja boa e a gente consiga atingir a plenitude. É importante sempre ter em mente que o preconceito é um mal que te impede de ver o bem em quem é diferente de você!
Fim do preconceito: Uma evolução natural
Acredito que o preconceito deva ser resolvido de maneira racional e devagar, sem pressão e sem colocar ênfase no preconceito. “Você não pode odiar, é crime”. Certo, se alguém agride o outro, sofre as consequências, está na lei.
*texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal;Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard;Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo,Psicólogo,Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079.
E-mail: deabreu.fabiano@gmail.com
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