É muito comum a gente entrar no barco das lamentações, chorar, secar as lágrimas e se afundar em um poço sem fim quando tomamos uma decisão que julgamos que foi errada.

Não tem jeito. A vida sempre irá te oferecer mais de um caminho para seguir, e nós temos o poder de dizer sim ou não para tais coisas. Só que esquecemos disso, às vezes, deixamos a correnteza nos levar, e aí lá na frente nos afogamos.

A verdade é que na maioria das vezes escolhemos aquilo que nos faz mal, o caminho mais difícil…
A verdade é que na maioria das vezes escolhemos aquilo que nos faz mal, o caminho mais difícil, aquele cheio de espinhos, barrancos, pedras e explosões de almas, tristezas, choros e tudo de ruim que couber na caixa de Pandora.

Não temos um manual de instruções ou uma bola de cristal para dizer se a alternativa: a, b ou c, é a correta, mas nos esquecemos de algo que funciona como com esses dois itens que citei acima, que é o coração.

Ele sempre vai palpitar e fazer você titubear quando a decisão é a errada, mas a razão vai vir e dizer que devemos tentar, porque tudo na vida vale o aprendizado. Será que vale mesmo?

É a nossa escolha que determina o tamanho do aprendizado que teremos…
Tem coisas na vida que não tem mesmo como fugir, você vai errar e aprender com aquilo, mas a maioria das coisas é a nossa escolha que determina o tamanho do aprendizado que teremos com tal escolha ou do sofrimento.

Por exemplo, em relacionamentos parece ser tudo uma questão de vamos “deixar a vida me levar, vida leva eu” de Zeca Pagodinho, e não é bem assim.

Às vezes, nós nos enganamos dizendo que ele ou ela pode ser que mude, que vai acontecer algo. Que o milagre de Deus vai descer na pessoa e voilà tudo será perfeito.

Esquecemos que ela tem o livre arbítrio e que nada acontece sem o consentimento e a decisão dela. Remar um barco sozinho apenas irá te cansar, e quando chegar na correnteza ele vai afundar, pois não terá mais forças para remar. É óbvio isso. Mas quem disse que somos tão cautelosos assim, ou que pensamos dessa forma quando estamos na situação.

A verdade é que temos medo de colocar na balança, ver o peso e perceber que o tamanho do erro da escolha errada, não será fácil de aguentar. Então, a gente vai, joga nas costas e anda achando que tudo vai dar certo, e quando não dá, apenas engolimos o choro.

Pois sabemos que tudo não passa de uma escolha nossa.
Erraremos sempre, alguns suportáveis de carregar e outros não. O que vai determinar isso é você, suas escolhas. É você pensar no que aguenta ou não carregar depois de analisar as possíveis consequências.

E lembre-se, você não muda ninguém. Cada um muda por si só. Você não pode carregar o mundo nas costas, quando nem ao menos aguenta um tapa de uma decepção, seja ela amorosa, familiar ou profissional.

Eu particularmente, sempre me desmorono quando escolho algo errado, o que é muito frequente. Principalmente quando decido acreditar em alguém que já errou muito comigo, minha mente, às vezes, não entende que há um sinal de alerta. Mas eu vou lá, nadar no oceano com a placa escrita que há risco de redemoinho.

Essa coisa de achar que nada nunca vai acontecer com a gente é a maior burrice que existe.

Por isso, é melhor pecar por zelo do que por excesso de confiança.








Nascida em 1989, na cidade de São Paulo é formada em jornalismo pelas Faculdades Integradas Rio Branco. Blogueira e metida a escritora é apaixonada por prosas, crônicas e contos. Seus sentimentos e pensamentos ela expressa em seu blog “pelos olhos da cidade”. Dedicada, esforçada, exageradamente dramática e otimista, procura ver a vida de uma forma simplista. É uma antítese incessante.