O julgamento de tudo e todos. Percebo que cheguei ao meu limite. As pessoas andam me irritando demais. Por conta disso, estou cada vez mais preferindo séries, livros e a minha própria companhia.
Aos poucos, deixo a rede social de lado e, nos intervalos, ao invés da olhadinha indiscreta na vida alheia, eu apanho um livro e leio 2 ou 3 páginas. É o suficiente para respirar a paz.
Eu estou cansada de julgamento. Cansada ser julgada. Cansada de julgar – mesmo que só em pensando. Todos nós julgamos. E como pode ver, o caminho para a consciência de atos e ações não é tão simples quanto parece. O ego grita. O julgamento vem. A coerência esbarra nos extremos.
Por que nós sempre julgamos os outros e temos essa mania de querer impor a nossa opinião?
O quanto você é melhor do que o outro para julgá-lo? A sua verdade começa e termina exclusivamente em você, ela não se estende ao outro. É a linha tênue do respeito. Somos individuais, mas vivemos no coletivo. É preciso ser tolerante. É preciso criar referência.
A tal da empatia não é só se colocar no lugar no outro. É se colocar no lugar do outro de maneira crua, sem as suas crenças, verdades ou valores.
Geralmente nos colocamos no lugar do outro e pensamos como nós reagiríamos a tal situação e veja só, não é você, é o outro.
É muito mais complexo do que a gente imagina. E é justamente por olhar como um verdadeiro quebra-cabeças que eu chego ao meu limite. Quando chega o final do dia, eu penso o quanto eu julguei, o quanto devem ter me julgado.
A grande verdade é que só a gente vive aquela vida real atrás do pequeno, mas potente, black mirror. Ou em outras palavras, nosso – conectado – celular.
Existe uma frase que eu vi faz um tempo e me marcou, você é tudo aquilo que você posta. Preciso discordar: você é tudo aquilo que você não posta.
Carregamos na nossa caçamba emocional um entulho de máscaras que usamos e descartamos no decorrer do dia. Nas redes sociais você pode usar a máscara que quiser.
Mas é bom deixar claro, não seja insensato ao ponto de usar uma dessas máscaras para ofender e denegrir o outro. Lembre-se sempre de que você poderia estar ali, na mesma situação.
Combinado?
Ufa. Acho que aumentei um pouco mais o meu limite, apesar da sensação continuar sendo aquela do “quase lá”.
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