A finitude de tudo me faz pensar em como somos supérfluos.

Muitas vezes vivemos a constância da vida, acreditando realmente que tudo é pra sempre, e na verdade não quero e nem posso ser crítica quanto a este assunto por que, apesar da busca diária por uma vida mais plena, ainda vivo a constância de todas as coisas.

Mas quando me permito pensar na efemeridade da vida, suponho que momentos de reflexão me façam entender que tudo finda: o sorvete, o sorriso, a lágrima, a alegria, o desamor, são momentos imprescindíveis.

Se no momento de uma separação pararmos para pensar que já nascemos condicionados ao fim, poderíamos entender e processar melhor essa dor, ao contrário de carregá-la como se o fim desta não pudesse existir.

O mesmo se diz na alegria, se você parar para pensar que aquele momento de sorvete, olhando as ondas da praia indo e vindo é único, talvez você pudesse apreciá-lo mais, com intensidade e profundidade.

Parar para pensar, os 3 ‘P’s’ essenciais da vida moderna. Parar e cuidar um pouco mais de si, analisar seus pensamentos e a qualidade deles.

O que te faz bem e feliz, o que você pode fazer para ter uma vida perto da plenitude?

Onde, com quem, em que, sobre o que você se sente realizado? Questione-se e se conheça mais.

Partindo do ponto de vista que a vida terrestre é um aprendizado e uma oportunidade para evoluir o nosso Espírito e que tudo, absolutamente TUDO tem seu tempo para nascer, acontecer, morrer, eu pergunto: Qual o seu propósito?

O que você tem se proposto a fazer para se sentir melhor dentro da sua história?

Acredite, a resposta não está nos livros, na TV, na escola ou faculdade, nem com o mestres.
A resposta vem de dentro.

Não é fácil achar, aceitar, entender, compreender, assim como tudo que nos torna melhores, encontrar essas repostas também é um processo doloroso e difícil, mas como todo processo ele tem dois lados e tem o lado alegre, doce, curativo e realizador de se saber quem é.

Certo é que os prazos estão sim contando, mas não se atenha a eles. Se tudo finda, faça o melhor pela sua história: Viva Bem!








Carol Daimond, mineira de Divinópolis, bacharel em Direito e apaixonada pelas palavras entrelaçadas, mãe, mulher e terapeuta thetahealer, uma mistura de mulher que a cada dia se reinventa em busca da sua melhor entrega em partilha para o mundo. Sua jornada como escritora começou de brincadeira e tem se tornado cada dia mais a sua marca pessoal de verdade e essência.