Vaidade: Sem ela ou com ela, o importante mesmo é se sentir bem consigo mesmo.

Não tem preço que pague você sair de casa, com qualquer roupa, por mais simples que seja, por mais velha que seja, sem maquiagem, sem secar os cabelos.

Despida dos pés à cabeça da intenção de agradar ou encantar alguém, ou chamar a atenção de todos pela beleza.

Bobagem se escravizar 24 horas por dia e todos os dias para satisfazer o ego do imaginário, sendo que a beleza chama a atenção no máximo 15 minutos.

Ninguém se encanta mais do que esses poucos minutos e mais passado o dia, os anos, ninguém de lembrará mais a todo o instante de como você estava deslumbrante e radiante.

O que conta mesmo é o que é no presente momento.

Admirar a beleza é algo instantâneo e passageiro.

Se dilui.

Seu bom papo e a boa impressão causada pela inteligência também é passageiro.

Admirar alguém com boas atitudes, com uma boa dose de coragem também é passageiro.

Admirar um lugar bonito também. Daí podemos concluir que tudo é passageiro. Tudo não passa de vaidade!

E o que é vaidade?

É a valorização da aparência imaginária.

Você pode até achar que está deslumbrante e abafando com sua beleza, inteligência, ações, passeios e viagens.

E daí a pergunta?

Será que está mesmo?

Os conceitos mudam de pessoa para pessoa. O que é um modelo de perfeição e de exemplo para um pode não ser para o outro e vice-versa.

De repente, pode até coincidir de acharem deslumbrante também. Mas, será que a oitava maravilha do mundo se sustenta por si só?

Pode-se até chamar a atenção pela beleza, inteligência, status, atitude logo de cara, mas nada disso perdura. O que é importante e que perdura mesmo no dia-a-dia é a simplicidade de pessoas normais.

É o sentir-se à vontade perto de alguém ou em determinado lugar.

É o ir trabalhar de maneira despojada e perceber que as pessoas estão te olhando diferente e o que elas avaliam para você não fará qualquer diferença, pois o sentimento de paz de espírito ao aceitar-se da maneira como estás sem os protocolos rígidos de perfeição é o que predomina e “foda-se” o resto.

Se a roupa não ficou legal, se o cabelo está feio ou se não está num dia legal, não interessa, pois nada disso será capaz de destruir a imagem de quem você é.

Se te acham afetada ou chata e daí?

Ninguém é capaz de agradar a todos.

É questão de afinidade e sempre existirá aqueles que gostarão de você do jeitinho que você.

Nem passará pela cabeça deles em te modificar nisso ou naquilo.

Aposto que vocês já acharam um charme algo que vai contra os ditames da moda ou do belo. E falo para vocês que esse sim é que tem valor e que não se cansa de admirar.

Como tudo na vida, nada de valor é fácil.

A liberdade da auto aceitação e do amor-próprio dá trabalho e como um diamante precisa ser lapidado diariamente e constantemente.

É um exercício que deve ser feito sempre, pois não existe nada melhor que ser você mesmo, independentemente de qualquer coisa ou situação.

Isso lhe trará paz e a sensação de bem estar que sacia. Isso deve ser mais importante do que qualquer vaidade!

Seja você mesmo, pois tudo passa, menos você.

Se estiver com vontade de se arrumar e ficar lindo, ótimo, se não estiver nem um pouco a fim, ótimo também.

A beleza mais importante está na alma, gravada pela autossuficiência do amor incondicional e é essa que realmente importa e fará toda a diferença na minha vida e na sua.

*Foto de Jakob Owens no Unsplash

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Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.