O nome do influenciador Hytalo Santos voltou aos holofotes após investigações do Ministério Público da Paraíba e da Polícia Civil revelarem detalhes sobre a vida de adolescentes que viviam em sua mansão em João Pessoa (PB).
De acordo com os depoimentos dos jovens envolvidos e de alguns ex-funcionários, o local funcionava quase como um reality show, com festas, gravações diárias e regras rígidas impostas pelo criador de conteúdo.
Segundo os relatos de alguns adolescentes, Hytalo controlava a alimentação deles, horários decididos pelo influenciador e até o uso de celular monitorado. Ex-funcionários afirmaram que, fora das câmeras, os jovens não frequentavam a escola regularmente e chegavam a passar até 50 dias sem aulas para acompanhar viagens e gravações.
Depoimentos também indicam que festas eram frequentes na residência, com consumo liberado de bebidas alcoólicas entre os adolescentes. Além disso, uma das jovens teria engravidado durante o período em que morava na casa, mas acabou perdendo o bebê.
Na prática, a mansão funcionava como um estúdio permanente. Os adolescentes gravavam coreografias e vídeos para redes sociais, muitas vezes em conteúdos de caráter sensual. O material gerava lucro por meio de rifas, sorteios e publicidade online.
Portanto, para que os jovens ficassem no local, Hytalo pagava às famílias valores mensais que variavam de R$2 mil a R$3 mil.
Natural de Cajazeiras (PB), Hytalo começou sua trajetória dando aulas de dança em praças públicas. Com a popularidade nas redes, passou a exibir carros de luxo, viagens e mansões, conquistando milhões de seguidores.
Contudo, com a repercussão das denúncias, suas contas foram suspensas no TikTok, YouTube e Instagram.
Hytalo e seu marido, Israel Nata Vicente, foram presos em São Paulo no dia 15 de agosto de 2025, acusados de tráfico de pessoas e exploração de adolescentes. No momento da prisão, ambos estavam com vários celulares em mãos, levantando suspeitas de tentativa de fuga — o que a defesa nega.
Os advogados afirmam que não houve exploração sexual e classificam a prisão como “exagerada”. Já o Ministério Público sustenta que há provas de aliciamento e de um esquema que submetia os jovens a trabalho forçado em troca de visibilidade digital.
As principais redes sociais se pronunciaram:
O caso Hytalo expõe como a exposição de menores nas redes sociais ainda ocorre em larga escala, muitas vezes sob aparência de entretenimento, mas com práticas abusivas e riscos sérios ao desenvolvimento dos jovens.
A investigação segue em andamento e os adolescentes envolvidos foram devolvidos às famílias.
Imagem de Capa: Reprodução/Instagram
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