A maioria das pessoas não sabe, mas para que um casamento na igreja católica seja válido, não basta só trocar alianças e assinar papéis… Nem mesmo contar com uma multidão de testemunhas bem vestidas e de confiança provada pela longa amizade. Não, isso não basta.

Para que um matrimônio seja válido ele precisa conter as quatro características do amor de Cristo, a saber:

LIVRE, TOTAL, FIÉL e FECUNDO.

Não basta ser LIVRE, precisa ser também TOTAL. Não basta ser LIVRE e TOTAL, precisa ser também, FIÉL. Não basta ser LIVRE, TOTAL e FIÉL, precisa ser LIVRE, TOTAL, FIÉL E FECUNDO!

São qualidades ou características do amor de Cristo que vão sendo construídas ao longo dos anos de namoro do casal, elas vão acontecendo, criando forma na vida de cada um e dos dois cada vez que se conhecem mais, cada vez que se tornam mais amigos, cada vez aprendem a se respeitar… Não dá para improvisar, não na hora do casamento; nem no dia, nem na semana, nem no mês… precisa construir antes, assim como a casa em que o casal vai morar. Mais ainda, porque de casa a gente muda, mas o matrimônio não foi feito para mudar de conjuje, como se muda de casa, pois é TOTAL e FIÉL.

Se você está noivo ou noiva, ou namora e deseja contrair matrimônio, é muito importante que saiba disso e busque essas quatro características do amor de Cristo.

O Amor que é Livre… “É de livre e espontânea vontade que o fazeis?”

Não pode ser por pena, nem porque já namorou muitos anos. Não pode ser por dinheiro ou herança. Não pode ser sob ameaça de qualquer espécie, nem por medo de magoar ou constranger. Não pode ser por aposta. Não pode estar embreagado, drogado ou fora de si. Só pode ser, se for livre. Não adiante nem fingir ou mentir pra todo mundo que pra Deus não valerá.

O padre vai perguntar assim:

N. e N., viestes aqui para celebrar o vosso Matrimónio.
É de vossa livre vontade e de todo o coração
que pretendeis fazê-lo?

Sim! mas só se for sim, mesmo! Não quero pôr medo em você, quero conscientizál-lo de que liberdade não é uma ficção, não está num imaginário. Quando você namora alguém, beija, abraça, conversa, sai junto, vai às compras, tudo isso precisa ser uma ato de liberdade. Você o faz porque escolheu fazer, porque quis fazer. Se há uma briga entre vocês, uma discussão e vocês fazem as pases, é livremente que isso precisa acontecer. è porque você quer apesar das diferenças, das palavras duras e de tudo o mais, permanecer no processo de conhecimento pelo namoro com esta pessoa. Caso contrário, se for um sim da ficção, você dirá depois de casar-se, “eu pensei que fosse mudar depois que nos casássemos”. Não é bem assim… Com isso não estou afirmando de forma alguma que depois que se casa a gente não briga mais ou que quem briga quando namora vai brigar sempre depois de casar. E sabe porque não digo isso, porque no namoro e noivado você tem a chance de trabalhar isso um no outro e um relacionamento verdadeiramente sadio realiza mudanças significativas para melhor na vida do outro e ai, quando chegar o dia do “sim”, ele será tão livre quanto seus corações.

O Amor livre, entenda bem a expressão, que chega ao matrimônio trás em si todos os ingredientes para para levar os dois corações a viverem uma vida inteira juntos, porque aprenderam que a liberdade do amor se conquista pouco a pouco através da “verdade” e do “respeito”, tapetes vermelhos por onde ela pode passar confiante de que pode acreditar que vai dar certo, que pode arriscar subir esta montanha pois a vida e a convivência já lhe deram provas suficientes para que o amor dê mais um passo.

E será assim cada dia de vossas vidas, anos após ano. E ao contrário do que se pensa, o contume só fará fortalecer a liberdade de estar ali com aquela pessoa, pois liberdade não sair por ai beijando todas as flores de um jardim, mas poder escolher, eleger uma flor no meido inúmeras outras e não se sentir preso a ela, pois está ali porque quer, porque decidiu e sustentou livremente esta decisão toda a vida, sem constrangimento, sem ameaças, sem chantagem, embora com dificuldades e decepções. Liberdade é isso.

É Cristo no monte das oliveiras que diz ao Pai: “não se faça a minha vontade mas a sua”. Parece contraditório? Mas foi livremente que ele se decidiu por isso.

Faltou espaço…

Fico devendo as outras.

Deus abençoe.

Jarles, esposo da Maria Rosangela, pai da Yasmim, Canção Nova.

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