Nunca julgue apenas pela capa e pela máscara: Perfeição não existe!

É tão fácil se ver na lugar do outro, principalmente na Era da Superficialidade em que vivemos onde se mostra nas redes sociais apenas o que se quer ser e não o que se é de verdade.

Mal se sabe que por trás de uma família perfeita, de um lindo sorriso, belas roupas, extraordinárias viagens, que se resumem em sucesso profissional e pessoal, podem esconder uma pessoa normal de carne e osso, com defeitos e qualidades como qualquer um, que sorriem, mas que também passam por tempestades, obstáculos, como qualquer outra.

Cada um é livre para buscar o que bem lhe aprouver. O que não se pode é o deixar levar pelas aparências, no sentido de que tudo e todos são perfeitos menos você. A anormalidade não está em você como tem pensado.

Todo mundo tem sua beleza e qualquer um pode sair por aí se mostrando e de exibindo como se fosse a última bolacha do pacote.

Existem aplicativos que permitem deixá-lo sem manchas, sem rugas, com o corpo sarado, com o bronzeado que quiser, bem como realçam qualquer roupa, qualquer maquiagem…

Há montagens que te colocam como se estivesse em qualquer lugar do mundo, bem como poses em fotos capazes de fazer a diferença.

Tudo capaz de realçar e embelezar qualquer pessoa, roupa ou lugar, transformando-os em objeto de admiração ou desejo.

As aparências enganam.

Podem até encantar, mas não são capazes de transformar lágrimas em sorrisos, tempestades em bonança, desafios em superação, enfermidades em saúde, o mal caráter em boa índole, o egoísmo em generosidade, o desânimo em ânimo, a angustia em alegria, a pobreza em riqueza, a guerra em paz, a agitação em paz, a injustiça em justiça, o ódio em amor, a falta de perdão em perdão, a falta de tempo e abundância de tempo, o infortúnio em sorte, a soberba em humildade…

Não podem modificar situações sem soluções e de perdas.

Não têm o poder de saciar e muito menos de transformar a água em vinho.

Não existe nada de mais na superficialidade das aparências a não ser a importância e a interpretação que se dá a ela.

Na simplicidade do glamour das aparências pode ocultar um universo bem complexo de carências, compensações, frustrações, lutas, superações, desafios, vitórias, transtornos, adversidades, vitórias, alegrias e tristezas.

Então, não acredite na totalidade daquilo que se vê e sim na sua relatividade e seja sempre você mesmo.

Não se deixe levar pela superficialidade, pois sempre haverá uma história por trás e um caminho árduo percorrido.

Nunca julgue apenas pela capa e pela máscara.

Somos seres humanos e acredite: perfeição não existe.

Não queira ser como o outro e muito menos ter a vida que o outro aparenta ter, pois nunca se sabe na realidade como é e como foi de verdade e com certeza não foi como um mar de rosas.

Troque o “se eu fosse você” pelo “sou mais eu”.

Ninguém seria mais feliz tendo a vida que o outro tem e muito menos seria capaz de fazer melhor se estivesse no lugar do outro.

Cada um é único e ninguém é melhor que ninguém.

O que temos em comum é o estar vivos e mais nada. Seja grato pela sua própria vida e pronto.

*Foto de Zulmaury Saavedra no Unsplash

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Idelma da Costa, Bacharel em Direito, Pós Graduada em Direito Processual, Gerente Judicial (TJMG), escritora dos livros Apagão, o passo para a superação e O mundo não gira, capota. Tem sido classificada em concursos literários a nível nacional e internacional com suas poesias e contos. Participou como autora convidada do FliAraxá 2018 e 2019 e da Flid 2018.