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Novo estudo revela que pessoas com alto QI são mais propensas a desenvolver a depressão.

Novo estudo revela que pessoas com alto QI são mais propensas a desenvolver a depressão e possuem facilidade em promover a inovação.

Uma pesquisa recente realizada entre os membros do grupo “Gifted debate” no Meta, um fórum destinado a indivíduos cujo QI está acima do 98 percentil, trouxe à luz insights intrigantes sobre as diferenças emocionais e criativas entre pessoas com diferentes níveis de alta inteligência. Esta pesquisa faz parte do Projeto de Inteligência Genética (GIP), liderado pelo Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH).

Dr. Fabiano de Abreu Agrela, membro destacado de várias sociedades prestigiadas, incluindo a Society for Neuroscience, Sigma Xi e a Royal Society of Biology, liderou o estudo. Dr. Agrela, que também é presidente da sociedade de superdotação profunda ISI Society, enfatizou a importância dos achados do estudo. “Nossos resultados indicam variações significativas na maneira como indivíduos com alto QI experimentam a depressão e aplicam a criatividade com base em seus desvios de QI,” afirmou ele.

O que a pesquisa concluiu:

1) Indivíduos com um QI entre 130 e 144 pontos, classificados como 2 desvios padrão (2dp), aparentemente são menos propensos a depressão em comparação com aqueles na faixa de 145 a 159 pontos, ou 3 desvios padrão (3dp).

2) Pessoas com 2dp tendem a utilizar sua criatividade em áreas de conhecimento familiar, enquanto aqueles com 3dp são mais propensos a inovar em territórios desconhecidos.

3) Participantes com 3dp experienciam flutuações emocionais mais intensas, destacando uma maior vulnerabilidade entre este grupo.

O estudo, que envolveu mais de 400 indivíduos superdotados de sociedades de alto QI como Mensa, Intertel, ISPE, Triple Nine Society, ePiq, IIS e ISI, não apenas coletou novos dados, mas também revisou literaturas existentes sobre o assunto.

“Esta abordagem abrangente nos ajuda a entender as experiências estratificadas daqueles nos escalões superiores de capacidades intelectuais,” acrescentou Dr. Agrela.

Além disso, Dr. Agrela apontou uma lacuna preocupante na pesquisa sobre indivíduos com 3dp, instando a mais estudos focados e mecanismos de suporte para este grupo.

“Nossas descobertas defendem uma maior atenção e suporte para indivíduos com 3dp, pois eles são frequentemente mais suscetíveis a desafios emocionais,” explicou.

Este estudo pioneiro ainda está sob revisão científica, mas promete aprimorar o entendimento das diferenças comportamentais entre indivíduos com 2dp e 3dp, podendo influenciar futuras estruturas de suporte educacional e psicológico para a comunidade superdotada.

*DA REDAÇÃO RH. Texto de Fabiano de Abreu Rodrigues, PhD, neurocientista, neuropsicólogo, biólogo, historiador, jornalista, psicanalista com pós em antropologia e formação avançada em nutrição clínica. PhD e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências pela EBWU na Flórida e tem o título reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa; Mestre em Psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio/Unesco; Pós Graduação em Neuropsicologia pela Cognos em Portugal; Pós Graduação em Neurociência, Neurociência aplicada à aprendizagem, Neurociência em comportamento, neurolinguística e Antropologia pela Faveni do Brasil; Especializações avançadas em Nutrição Clínica pela TrainingHouse em Portugal, The electrical Properties of the Neuron, Neurons and Networks, neuroscience em Harvard nos Estados Unidos; bacharel em Neurociência e Psicologia na EBWU na Flórida e Licenciado em Biologia e também em História pela Faveni do Brasil; Especializações em Inteligência Artificial na IBM e programação em Python na USP; MBA em psicologia positiva na PUC. Membro da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814; Membro da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488; Membro da FENS – Federation of European Neuroscience Societies – PT 30079; Contato: deabreu.fabiano@gmail.com

Foto de Ty Carlson na Unsplash

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