Recentemente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu mudanças na receita tradicional americana da Coca-Cola. Portanto, após as declarações do presidente, a gigante marca anunciou uma nova versão da bebida adoçada com açúcar de cana.
Nos Estados Unidos, a Coca-Cola é conhecida por ser adoçada com xarope de milho de alta frutose, diferente de países como o Brasil, onde o açúcar de cana é o principal adoçante. A nova versão adoçada com açúcar de cana será lançada no outono norte-americano como parte da estratégia de diversificação da empresa.
De acordo com o comunicado oficial, a mudança faz parte de um movimento da companhia para oferecer mais alternativas aos consumidores. “Queremos atender diferentes preferências e ocasiões”, disse a Coca-Cola em seu relatório trimestral.
A novidade veio poucos dias após Donald Trump declarar publicamente que gostaria de ver a Coca-Cola adoçada com “açúcar de verdade” nos EUA. Em suas redes sociais, ele afirmou que teria conversado com a empresa sobre o tema e que eles estariam dispostos a implementar a mudança.
A fala do ex-presidente reacendeu discussões sobre a saúde dos consumidores e a qualidade dos ingredientes utilizados em produtos amplamente consumidos no país. Trump, que tem usado temas populares para se reconectar com sua base, acabou dando visibilidade a uma antiga demanda de parte dos americanos.
Apesar da promessa de utilizar açúcar de cana nacional, analistas chamam atenção para a realidade do setor agrícola americano. Os Estados Unidos consomem cerca de 11 milhões de toneladas de açúcar por ano, mas produzem apenas cerca de 8 milhões.
O restante é importado, principalmente do México e do Brasil — maior produtor global.
Mesmo assim, a Coca-Cola garantiu que o produto com açúcar de cana será feito com matéria-prima produzida em solo americano, o que levanta dúvidas sobre como a empresa lidará com possíveis limitações de oferta.
Fora do território americano, a Coca-Cola já utiliza açúcar de cana em vários de seus produtos. No Brasil, por exemplo, essa é a fórmula tradicional, considerada por muitos consumidores mais agradável ao paladar. O mesmo ocorre em países como México, Argentina e na maioria das nações europeias.
Além da bebida tradicional, outras linhas da empresa nos EUA — como chás, cafés e a Vitamin Water — já são adoçadas com açúcar de cana, segundo o CEO James Quincey. Ele afirmou que a nova versão da Coca-Cola “será uma opção permanente e bem-vinda pelo público”.
A mudança pode afetar diretamente o comércio internacional. Com a nova demanda por açúcar de cana, cresce a expectativa de que os EUA aumentem suas importações nos próximos anos. O Brasil, como segundo maior fornecedor do produto para os americanos, pode ser um dos países beneficiados — a depender das tarifas e acordos comerciais.
Contudo, analistas alertam para o risco de novas tarifas ou cotas que limitem a competitividade do açúcar brasileiro no mercado norte-americano, especialmente diante de pressões políticas internas para priorizar o produto local.
Imagem de Capa: Donald Trump/Canva
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