A ideia da inclusão social é maravilhosa, mas sinto que muitos se perdem nesse conceito de pertencer, de ter que atingir determinados padrões, e forçar sua entrada em grupos sociais específicos para se sentirem especiais.

Eu acredito em viver em harmonia com nosso círculo social, sem ter que seguir padrões absurdos, sem nos tornar escravos de suas imposições e perder nossa identidade.

Cada ser em sua essência, é único, portanto teremos gostos, visões, opiniões e ideias que podem ou não ser iguais a de outros, mas isso não é respeitado e eu me pergunto, porque ?

Me incomoda e muito essa ditadura das grandes massas , que de forma sorrateira, depois que virou modinha usar o termo representatividade, estão nos enfiando goela abaixo, conceitos, músicas, os tais ‘artistas’ e tantas outras coisas das quais nós, NÃO SOMOS OBRIGADOS A GOSTAR OU ACEITAR.

Vamos entender que respeitar opiniões, crenças e orientações sexuais diferentes das nossas, não significa concordar com elas.

Nosso espaço termina onde começa o do outro, e o espaço do outro é só dele, não é nossa obrigação, defender ações, comportamentos e afins de pessoas que não representam quem somos ou em que acreditamos.

Sem brigas, sem ofensas, sem preconceito, simplesmente viver o direito de ser e pensar por si próprio, sem ter que dar muitas explicações.

Enquanto uns gostam de cantar ‘eu vou rebolar na sua cara’, outros preferem ‘um dia frio, um bom lugar para ler um livro’.

Não é errado gostar ou não gostar de nada, errado são vocês que agridem, que partem para a ignorância, quando alguém tem uma opinião diferente da sua.








Jornalista, colunista, filha do Universo e amante da liberdade. Um ser humano que se encanta a cada dia mais com os mistérios da vida e suas dimensões. Escrever pra mim é desejar e eu desejo que seu espirito seja livre e a alma plena. Que o sonhar traga esperança e que a dor traga entendimento. Em minha jornada fiz como missão questionar e explorar os mistérios desse segredo que e viver.