Nossas crianças estão tristes, é um fato inquestionável, e o que poderá vir dessa tristeza é o que nós mães e pais, mais tememos. Muitas coisas passam pelas nossas cabeças como, danos psicológicos, tempo que não volta mais, e nós também estamos exaustos.

Pensando nisso, o The Guardiam trouxe algumas opções saudáveis para que possamos ajudar as nossas crianças a enfrentar essa fase difícil de uma maneira mais leve.

Um guia para pais confinados com crianças solitárias:

De ótimos jogos online a novas maneiras de bater papo, veja como o wi-fi e a melhor tecnologia podem ajudar crianças de todas as idades a ficarem conectadas com os amigos:

Acredito que está nítido para todos nós que as crianças mais novas podem preferir jogar online em vez de conversar.

A solidão vai muito além daquele gemido familiar de “Estou entediado”.

Quando as crianças sentem falta dos amigos, essa solidão pode se expressar como raiva, ansiedade e problemas de sono.

É aqui que a tecnologia pode ser a melhor amiga do seu filho nesse momento de pandemia.

“As amizades ajudam a manter as crianças mais fortes, resistentes, felizes e relaxadas. Ter a companhia online de amigos fornece o suporte de que eles precisam em mais um bloqueio e também será importante quando eles retornarem à escola depois que tudo isso passar”, diz a psicoterapeuta Alicia Eaton, autora de Primeiros socorros para a mente de seu filho.

“Amizades fortes irão ajudá-los a voltar para a escola sentindo-se capazes de lidar com quaisquer desafios”, escreveu Eaton.

Veja como ajudar seu filho a se conectar com os amigos de uma forma saudável, independentemente da idade deles.

6 anos ou menos

Algumas crianças, principalmente à medida que crescem, ficam felizes em compartilhar seus pensamentos e emoções em vídeo chamadas via WhatsApp, FaceTime ou mesmo Zoom, mas com menores de seis anos a comunicação online deve ser menos verbal e mais visual, diz Eaton.

“Se seu filho de cinco anos recebeu um presente de aniversário e você disser: ‘Ah, vamos fazer um FaceTime e dizer obrigado’, ele tende a congelar, pois não é muito bom para se comunicar dessa forma.”

Portanto, em vez de ligar para os amigos apenas para um bate-papo, tente dar a seu filho e aos amigos dele atividades para compartilhar em uma videochamada, como jogar algum jogo de cartas por exemplo (os cartões físicos podem funcionar melhor do que a versão do aplicativo).

Fazer uma caça ao tesouro também funciona bem, então dê a cada criança uma lista ilustrada de coisas simples para encontrar e marcar – um garfo, algo amarelo, um livro com a imagem de um animal na capa. É provável que seu filho se relacione melhor com grupos menores de, digamos, dois a quatro, pois é menos provável que eles falem um sobre o outro e acabem sem ninguém saber o que está acontecendo.

Entre em contato com os pais dos amigos dos seus filhos e combinem essa interação uma vez por dia, no horário escolar seria ideal. É claro que todos nós estamos muito ocupados procurando dar conta de assuntos importantes, como o sustento da casa, e não tá fácil pra ninguém, mas faça esse esforço de uma hora por dia para que o seu filho perceba que não está tão sozinho.

De 7 a 12 anos

Esta é a idade em que as amizades dos filhos se tornam mais fortes, mas ainda assim podem ser muito instáveis. “Lembre-se de quando você voltou para a escola depois das férias de verão e, de repente, seu melhor amigo não era mais seu melhor amigo porque tinha feito amizade com outra pessoa durante as férias”, diz Eaton. A tecnologia certa pode ajudar seu filho a manter as amizades de que realmente gosta.

Eaton sugere organizar encontros menores do Zoom em vez de convidar a turma inteira de seu filho, pois há menos chance de seu filho ficar tímido com as câmeras e é mais provável que ele participe da conversa. Além disso, tire proveito de jogos e plataformas online, como Minecraft e Roblox, que permitem que amigos se reúnam em um mundo virtual, jogando e conversando ao mesmo tempo.

Com tudo isso, você pode estar preocupada com o tempo de tela, já que antes da pandemia, deixar a criança na frente de um celular ou tablet era sinal de falta de supervisão dos pais.

“Concentre-se na qualidade em vez da quantidade quando se trata de tempo de tela”, diz Eaton. “Isso deve evitar discussões desnecessárias, faça algumas pausas durante o dia, mas permita que seus filhos aproveitem ao máximo a tecnologia que têm em casa”.

Adolescentes

A crescente independência dos adolescentes dá a eles uma escolha mais ampla de maneiras de manter a comunicação de forma independente, com mensagens e chamadas de vídeo no topo da lista.

Em chats de vídeo, brincar com a aparência da tela se torna uma parte fundamental da conversa. O zoom é o melhor para cenários dramáticos, enquanto o FaceTime permite que os usuários adicionem emojis aos rostos uns dos outros.

Só porque as mensagens se tornaram tão normais, não significa que sejam adequadas para todas as ocasiões. “Você não quer que seus filhos percam o hábito de realmente falar”, diz Eaton.

“É possível passar semanas e semanas se comunicando com as pessoas sem realmente abrir a boca e falar com elas.” É aqui que entra os pais para incentivar um bom e antigo telefonema: uma chance para seu filho adolescente conversar com os amigos e desfrutar da intimidade de realmente ouvir um ao outro.

Não queremos que nossos filhos cresçam achando que mensagem de texto é a melhor forma de se comunicar, temos que incentivar o vídeo, a ligação, a brincadeira, o lúdico em tempos de crise. Não é fugir da realidade, é manter as suas mentes protegidas de um cenário que não é nada favorável para o desenvolvimento psicológico dos nossos filhos!

Conte aqui nos comentários o que você tem feito com os seus filhos em casa, e como está sendo pra você esse confinamento!

Uma pode ajudar a outra e é essa a nossa intenção!

*DA REDAÇÃO RH. Com informações The Guardiam. *Foto de Fabian Centeno no Unsplash

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