“No Brasil é assim, se você deixa o filho pra trabalhar você é “vagad$nda”, se você fica em casa, você é encostada”, diz cantora.

Infelizmente, existe uma pressão muito grande em cima das mulheres que são mães, que as fazem sentir culpa por tudo.

Muitas mães sentem a mesma pressão, e se perguntam o que é melhor, sair para trabalhar e deixar os filhos sob os cuidados de outras pessoas, ou ficar em casa e se tornar dependente financeiramente de um marido, dos pais ou de quem quer que seja.

A cantora e rapper Medrado, postou um depoimento que ela deu sobre isso. No post ela diz:

“No Brasil é assim pra mulher, se a você deixa o filho para sair para trabalhar, você é vagab$unda, porque você está largando seu filho para trabalhar, você não está deixando o seu filho para dar o melhor pra ele. Agora, se você ficar dentro de casa enquanto o cara trabalha, ele te dá as coisas, ele te sustenta, você é uma encostada, você é interesseira. Então eu não sei qual é o padrão certo aí pra galera”, disse Medrado.

É realmente muito difícil para as mulheres, porque são muitas as prisões que elas são impostas. Ser mãe é, por si só, uma pressão, a mulher se sente vulnerável, enfrenta muitas questões emocionais e práticas, no dia a dia, e precisa dar conta de tudo para ser vista como uma mulher “padrão”.

Acontece que, não existe uma mulher padrão, existem mulheres diversas e com realidades totalmente diferentes. Cada uma enfrenta uma batalha particular, é preciso que a sociedade pare de colocar as mulheres como multitarefas, como detentoras de uma responsabilidade maior.

Um filho não é feito só pela mulher, os dois, pai e mãe, precisam ser responsáveis igualmente pelo cuidado e sustento do filho.

Enquanto o peso estiver pendendo mais para o lado da mulher, e o preconceito continuar sendo normalizado, as mulheres sentirão essa sobrecarga desumana, e o pior, quem sofrerá as consequências dessa retalhação a mulher/mãe, são os filhos.

Está na hora de olhar para as mulheres que trabalham fora com empatia e amor, e para as mulheres que ficam em casa com compaixão e respeito, porque nenhuma das opções é fácil.

Você concorda com a Medrado?

Mais amor, por favor.

*DA REDAÇÃO RH. Texto de Iara Fonseca

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