Não importante o quão grande você é, sempre precisará de colo de vez em quando.
Quem nunca ouviu falar na expressão “ninguém é de ferro”? Pois é! A maioria de nós quer ser forte o tempo todo, independentes, cheios de orgulho e amor-próprio.

Com isso nós nos esquecemos de que somos feitos de carne e osso, e se até ouro e prata precisam de manutenção e grandes cuidados, imagine nós, meros mortais, repletos de emoções e pequenas carências naturais?

O carinho, o colo e o consolo são muito importantes para a felicidade e para o desenvolvimento do cérebro, não importa a sua idade, o seu tamanho ou o quanto você tem de testosterona. Todos nós precisamos de um colinho de vez em quando.

O colo e o carinho são remédios naturais para curar o cansaço da alma.
Não seja tão retraído, permita-se receber carinho e colo de pessoas que o amam, de uma avó, um avô, da mãe, do pai, de um amigo ou amiga, primos, irmãos e amores.

Não tenha medo ou vergonha se o acharem carente, no fundo todos nós somos carentes.

Não tenha receio de expor seus sentimentos para pessoas que você confia. Aceite os mimos de seus amigos, e não se esqueça de retribuir, principalmente aos nossos avós, que estão mais vulneráveis e adoram uma meiguice.

Existem muitas formas de carinho, e carinho não significa somente cafuné na cabeça. Cada um dá colo do jeito que pode.

Preencha-se de ternura, de vez em quando, e não se engane: aquele que aparenta ser autossuficiente e faz o tipo “forte o tempo todo”, na verdade, é o mais carente.

Você não é de ferro. Até o próprio ferro precisa de uma mãozinha para não enferrujar e se deteriorar.

Permita-se um cafuné, uma massagem nos pés e um abraço com mais de 30 segundos.

Seja forte confiante, equilibrado, lute e trabalhe como um touro, mas não se esqueça de que você merece colo. A falta de carinho oxida o corpo e enruga o rosto.








Ádyla Maciel é educadora, autora do livro infantil “Amin e os livros mágicos”e do livro de poesia “ Andar de passarinho” contista, poeta, cronista, é autora e coordenadora da coletânea “Voz- poesia falada, participa de inúmeras coletâneas dentro e fora do Brasil. É feminista Produtora cultural. Apaixonada por cinema, literatura, música e gastronomia.