Não se preocupe em corresponder às expectativas dos outros. Prefira ser feliz.

Fazer as coisas por obrigação é a maior contradição da vontade. E, também, o maior desperdício de tempo em ser feliz.

Alguns deveres são fundamentais para a boa convivência em sociedade, mas há outros que não. Como por exemplo:

1-Ser sempre feliz

Não, ninguém é obrigado a ter uma vida constantemente feliz, a fingir que está tudo bem, quando tudo vai mal. Dizer que não doeu, que não ficou desapontado.

Não somos obrigados a ser feliz no trabalho que nos suga até a alma, nem com em um relacionamento que não nos faz bem.

A vida é feita de altos e baixos.

Às vezes, estamos tristes, destroçados e temos o direito. Só não podemos deixar esse sentimento nos vencer.

2-Ser perfeito

Não, ninguém é obrigado a saber tudo, a ter todas as respostas.

Somos seres repletos de limitações.

Cometemos muito mais erros do que acertos. Com as pessoas, no trabalho e principalmente nas escolhas em nossas vidas.

É uma grande contradição querer ser perfeito se somos notadamente imperfeitos, afinal, estamos nesse mundo para evoluir. A falha faz parte do aperfeiçoamento.

Comece a se preocupar quando o erro não lhe fizer uma pessoa melhor.

3-Estar sempre de bom humor

Não, ninguém é obrigado a manter um sorriso constante no rosto.

A dar bom dia alegre às 6 da manhã ou rir de uma piada sem graça. Somos humanos e nossa partitura de sentimentos é bastante variável.

Rir o tempo todo, da maldade, do desastre dos outros ou ser simpático quando se está destruído por dentro é sinal de que algo não vai em com a gente. Permita-se sentir as frustrações para esvaziá-las.

4-Ceder sempre

Não, ninguém é obrigado a ceder sempre.

A dar o braço a torcer toda vez que briga com alguém ou dizer sim para tudo. Há um limite seu, próprio, da alma.

Respeite isso vá até onde der, sem jamais corromper sua dignidade.

Não deixe que o egoísmo dos outros faça com que você se sinta egoísta porque disse não pela primeira vez.

Às vezes, não ceder, é o que a gente precisa para voltar ao caminho da nossa própria felicidade.

Portanto, escolha-se, de vez em quando. Faz bem à autoestima.

5-Se encaixar nos padrões de beleza

Primeiro que os padrões de beleza são inventados.

Eles não existem na vida real de um ser humano normal.

Modelos magérrimas sofrem com dietas rigorosíssimas, fazem uso de drogas que tiram o apetite, além de sofrerem de distúrbios alimentares, sem mencionar as perfeições forjadas das revistas, não pela natureza, mas pelo computador.

Se o seu espelho tivesse photoshop, você também seria uma modelo. Então, valorize sua saúde e seja um ser humano bom, porque beleza mesmo é estar de bem consigo mesmo.

6-Corresponder aos padrões da sociedade

Cada pessoa tem sua própria concepção de felicidade.

Não existe tempo certo para se formar, casar e ter filhos. Aliás, não existe nem obrigação sobre essas coisas.

Não importa se vão falar que você ficou para titia, se o filho do vizinho já está pós-graduado ou se a profissão que você escolheu não é a mais lucrativa.

O cabelo é seu! Pinte da cor que você quiser. Ame quem você quiser.

Sabendo respeitar o limite dos outros faça o que você quiser. Quem decide o momento de ir atrás de um sonho é você, e de desistir também.

Não é seu dever superar as expectativas dos outros.

Por isso, livre-se dessa sensação de frustração que causa de uma dor que não precisa doer.

Até porque as melhores bençãos da vida vêm da espontaneidade dos acontecimentos.

A sua única obrigação nessa vida é com seu coração. Faça ele feliz!








"Luciano Cazz é publicitário, ator, roteirista e autor do livro A TEMPESTADE DEPOIS DO ARCO-ÍRIS." Quer adquirir o livro? Clique no link que está aí em cima! E boa leitura!