“A mídia social é um sistema responsável pela evolução humana e ao invés de combatê-la devemos nos adaptar e saber lidar com ela para precaver consequências negativas.”

Ao analisar a saída de William Bonner, apresentador do “Jornal Nacional”, da TV Globo, do Instagram, não pude deixar de pensar sobre o assunto. Ele comunicou os internautas assim:

“Saindo daqui. Vivendo a vida de verdade. A minha vida. Obrigado”.

Mas a Rede Social é a vida de verdade, é uma realidade atual, faz parte da evolução.

Quando Karl Benz inventou o primeiro carro moderno, as pessoas temiam, pois, poderia colocar em risco as suas vidas já que era controlado de forma diferente da carroça. Hoje, todos temos um cognitivo para dirigirmos carros.

A mídia social é uma realidade com a qual devemos nos adaptar. É um sistema responsável pela evolução humana e, ao invés de combatê-la, devemos nos adaptar e saber lidar com ela.

A mídia social é um mecanismo que alterou a maneira de pensar e agir da sociedade contemporânea.

E toda mudança é introduzida na nossa herança genética.

A nossa memória genética carrega o que aprendemos e passamos para os nossos filhos, que passam para os seus filhos. Essa memória genética carrega os genes dessa evolução para novos serem mais adaptados.

Não estou dizendo que Bonner está errado. Cada um faz o que quer da sua própria vida. Se as escolhas e decisões nos fazem bem e não afetam a ninguém, é sempre válido.

O que acontece é que discordo do fato que a mídia social não seja a vida de verdade. Somos donos das nossas publicações e responsáveis por elas.

Qualquer consequência negativa é nossa própria culpa.

São falhas e falhas acontecem para que possamos não mais falhar ou falhar menos.

As falhas existem para que possamos aprender e também valorizar as conquistas.

A mídia social é uma maneira de expor ao público, ainda mais quando se é pessoa pública, pensamentos que se fazem necessário a sua propagação.

Eu penso que pessoas públicas, que possuem fãs devem sim aceitar o fato de que fazem parte do que pode ser bom para propagar o bem na sociedade.

Ninguém melhor que uma pessoa pública para ser referência na propagação de coisas boas que possam ajudar a melhorar a sociedade.

A questão é saber usar a mídia social de maneira que não prejudique a si mesmo.

Somos donos da nossa conta na mídia social então qualquer coisa negativa que possa trazer é nossa culpa mesmo.

Sempre buscamos um culpado para os nossos problemas, só não culpamos Deus, pois ele é a única esperança dos que creem.

Ter uma inteligência emocional para saber lidar com a mídia social e fazer dela uma arma em prol da melhoria e desenvolvimento social é algo bom.

Uma pessoa pública não depende da mídia social para prejudicar a vida, pelo contrário, é mais fácil ter a vida exposta nas ruas e no convívio que na mídia social e mais. Sem a mídia social a pessoa é mais perseguida ainda, pois, agora é figura rara e motivos de curiosidade.

Cada foto do William Bonner agora será hiper valorizada e motivo de audiência.

Por isso eu digo que temos que aprender a lidar com ela e aprender com ela também.

A mídia social é uma vida paralela, uma vida virtual, hoje temos a vida virtual e a vida natural.

No futuro a vida virtual será algo totalmente introduzido e essa é a fase de adaptação humana.

Toda a transformação, toda a mudança tem o momento de adaptação que conflita o bom com o ruim.
Temos que passar por esse momento para saber lidar com as falhas e aprimorarmos.

A consciência do meio-termo, sabermos diferenciar a vida virtual da natural já faz parte dessa evolução.

Dedicarmos o nosso tempo para a vida virtual e também para passar momentos com a família e amigos é uma maneira de sabermos lidar com essa nova vida.

Estamos na era da organização do tempo.

Temos que organizar o tempo para não sofrermos consequências que leve a enfermidades do mundo contemporâneo e pós contemporâneo.

Não podemos colocar a desculpa na mídia social de todos os nossos problemas, pois saber lidar com a mídia social é uma maneira inteligente de saber viver com todas as vidas que temos.

Alguns pontos positivos são:

– Ajuda a manter os relacionamentos à distância
– Promove inclusão social
– Auxilia em novas profissões
– Promove um cuidado com a própria imagem
– Possibilita pensar antes de agir e a ser menos impulsivo
– Explorar nossa criatividade
– Gera novas oportunidades e até oportunidade de emprego
– Promove a busca e a troca de conhecimento
– Aproxima as pessoas a conteúdos sobre autoconhecimento e espiritualidade
– Viver situações que não estão presente

Tudo na vida tem o lado bom e o lado ruim correto?

Eu sugiro sempre que busquemos sempre o lado bom das coisas pois facilita para amenizar tristezas e sofrimentos.

*texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal;Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard;Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo,Psicólogo,Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079.
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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.