‘Meu pai não fala comigo há muitos anos, mas isso não me deixa mal”, escreveu um seguidor.

É possível que muitas pessoas estejam vivendo a mesma situação que esse seguidor, mas os motivos que causaram essa separação podem ser muito diversos. Talvez esse depoimento desse pai anônimo, pode te ajudar a refletir sobre a sua situação familiar. Leia o que ele escreveu:

“Não sei por que todo mundo pensa que tem o direito de culpar você por uma decisão como essa sem saber seus motivos. Somente você pode tomar essa decisão de se afastar ou de permanecer. Há alguns anos atrás decidi que NUNCA mais falaria com o meu pai.

Tenho 38 anos e ele 64, eu acho. Ele é uma pessoa terrível e já provou isso um milhão de vezes. Eu não o quero na minha vida, não posso tê-lo na minha vida. Ele é venenoso, autoritário e maldoso.

E por muito tempo fiquei me sentindo culpado. Sempre que alguém me dizia que eu não podia ter feito isso, eu me sentia mal, como se tivesse cometido um crime. Mas hoje, não permito que ninguém mais me faça me sentir mal por isso.

Já senti muita dor, e toda dor foi causada por ele. Estou seguindo em frente, buscando a cura e isso inclui continuar longe dele. Quando ele morrer, não sentirei remorço, sentirei alívio, porque como mencionei, ele é uma pessoa terrível”, finalizou.

Essa declaração é tão forte e triste que faltam palavras… Será que alguém tem como julgar um filho que se sente assim em relação ao pai ou a mãe? Será que esse filho está na posição de julgar o pai? Será que ouvir apenas um lado da história é o suficiente?

Nossos pais são seres imperfeitos, eles eraram e vão errar, justamente porque são humanos, mas nós não permitimos que os nossos pais errem, por isso, sofremos. Será?

*DA REDAÇÃO RH. Foto de LOGAN WEAVER | @LGNWVR na Unsplash

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