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Meu desprezo não é orgulho, é amor próprio

Onde e com quem estivermos, seja com pessoas que nos conhecem, seja com desconhecidos, estaremos sujeitos a ser mal interpretados, rotulados, simplesmente porque é assim mesmo, as pessoas analisam os outros e tiram conclusões sobre eles. Alguns são mais maldosos e negativos do que outros, em seus julgamentos, e tomam como verdade aquilo que pensam, superficialmente, sem saber a história de quem julgam.

Por isso mesmo é que não poderemos nos importar muito com o que falam de nós, com o que pensam, com o que vão achar, uma vez que, por mais que tentemos ser transparentes, cada um interpretará o mundo e as pessoas ao seu próprio modo. Da mesma forma que há quem enxergue sempre algo de bom em tudo o que acontece, há, por outro lado, quem verá tudo e todos com olhos pesados, cores frias, sendo pessimista em toda e qualquer situação.

É assim que muitas pessoas, inclusive, acabam formando algum juízo sobre nós, ouvindo de opiniões de terceiros, sem ao menos ter conversado conosco, por minutos que fossem. Portanto, teremos que agir de acordo com o que sentimos, sem pisar ninguém, mas mantendo o que somos enquanto vamos vivendo. Balizar nossa vida nas impressões alheias será o pior a se fazer. Ninguém, a não ser nós mesmos, tem noção de tudo o que tivemos de enfrentar e digerir para chegarmos até aqui.

Muitos irão confundir nossas atitudes, baseando-se tão somente no que veem, como por exemplo, nos casos em que seremos tachados de insensíveis, frios, orgulhosos, quando, na verdade, estaremos nos preservando de quem já nos machucou, de quem nos usou da pior forma possível, de quem tirou o nosso melhor e nada devolveu. Confundirão nossa autopreservação com indiferença, nossa jornada de autoestima com empáfia. Que confundam, importa é a gente sobreviver longe de quem faz mal.

Nós temos que nos cuidar, que prestar atenção no que vimos fazendo de nossas vidas, no que vêm fazendo conosco, para que não deixemos de voltar os nossos olhos para dentro também, porque somente olhar lá fora implica deixar nossa essência desamparada. E, caso nossa alma se torne vulnerável, estaremos impossibilitados de fazer alguém feliz, muito menos nós mesmos.

Prof. Marcel Camargo

Graduado em Letras e Mestre em "História, Filosofia e Educação" pela Unicamp/SP, atua como Supervisor de Ensino e como Professor Universitário e de Educação Básica. É apaixonado por leituras, filmes, músicas, chocolate e pela família.

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