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“Matar um leão por dia é fácil. Difícil é desviar das antas”!

As pessoas se diferem umas das outras quando aprendem a desviar das antas que encontram pelo caminho. Quando deixam de dar ouvidos àqueles que dedicam suas vidas a “desconstruírem” o que cultuamos dentro…

Não acredito em quem tenha tido uma vida fácil nesse mundo. Quem busca a facilidade sempre acaba se tornando avarento e inescrupuloso. Até as princesas, rainhas e reis que já passaram por aqui, e que tiveram suas histórias retratadas, pelo que sabemos, mesmo abastados e endinheirados, sofriam e sofreram as consequências de suas crenças arrogantes.

Movidos pela podridão dos casamentos arranjados em acordos convenientes, viviam escravos do dinheiro, da pompa e do luxo, totalmente desvinculados do verdadeiro amor que Jesus veio nos ensinar.

Muitos morreram ignorando essa verdade ensinada pelo Messias e se revelaram incapazes em assimilar o real propósito da vida.

A grande maioria de nós encaram realidades sofridas diariamente.

Acordamos cedo, saímos para o trabalho, que para muitos é penoso e desinteressante. Passamos horas nos queixando da vida e desconhecemos o motivo pelo qual vivemos uma vida de infortúnios.

Cruzam pelo nosso caminho pessoas ignorantes, descrentes, maldosas, que costumamos chamar, de acordo com a crença popular de “ANTAS”.

Meu avô costumava chamar alguns inconsequentes e irresponsáveis de “ANTAS PARALÍTICAS” e eu achava graça, não entendia o que ele queria dizer, só imaginava uma anta vegetando, sem capacidade de andar.

Com os anos que se passaram e com a passagem do meu avô desse mundo, pude entender melhor o que ele queria dizer com essa “brincadeira”.

Enquanto ele se colocava a serviço e entregava a sua vida a Deus, alguns que lhe pediam ajuda continuavam a trabalhar e a contribuir com o mal que existe no mundo e dentro das pessoas.

Saiam proferindo palavras que mais atrapalhavam e desconectavam os seus semelhantes de Deus, do que conectavam, jogavam ao vento ideias que mais prejudicavam do que ajudavam pelo simples prazer em dizer: “Eu avisei”.

Ou sentiam prazer em humilhar, em se projetar diante da desgraça alheia, mesmo sabendo que para conseguirem o que queriam teriam que causar a infelicidade dos outros.


A esses, meu avô os apelidava carinhosamente de “antas paralíticas”, e eu, depois de alguns anos entendi o porquê.

Ele não as chamava de antas apenas, mas sim de “antas paralíticas” porque ele sabia que as ANTAS são animais divinos e sagrados, cultuados pelos nossos antepassados pelo serviço divino que prestavam.

Há muitos anos atrás ser chamado de “anta” era um elogio para os nativos brasileiros, isso claro, antes da colonização que sofreram. Não sabiam?

As antas são animais muito inteligentes e são os jardineiros das florestas, dispersam as sementes de forma magnifica ajudando na biodiversidade, abriram trilhas e caminhos que ajudaram muitos nativos a construírem as primeiras estradas que temos até hoje e abriram caminho para que eles pudessem acessar lugares que sem a ajuda delas, seriam impossíveis de chegar sem máquinas e ferramentas, que não existiam na época.

Mas com a colonização, aconteceram injustiças não só com as antas, mas com todo o resto.

Os colonizadores praticaram uma “desconstrução cultural”, e o animal que era sagrado para os nativos brasileiros pelo serviço que prestava, se tornou piada nas mãos daqueles que queriam desmerecer a nossa crença e a nossa cultura para que fossemos considerados inferiores.

Depois que conheci a real história das antas, entendi o motivo pelo qual meu avô chamava as pessoas que nada faziam de bom, que desmereciam o trabalho alheio, e apenas reclamavam, de “antas paralíticas”.

Pois uma anta que não pode andar, metaforicamente, não ajuda a semear as sementes do amor, não prolifera o bem por onde passa, simplesmente perdeu a capacidade de peregrinar, já não consegue abrir trilhas rumo aos corações aflitos.

Muitas “antas paralíticas” nos rodeiam constantemente, elas esbravejam e disparam despautérios por aí, sem precisarem caminhar um só passo, de frente a um computador destilam seus venenos mortais, ironizam, maldizem, espalham Fake News e tramam maldades contra os seus semelhantes.

E aqueles que acordam cedo, que travam batalhas emocionais e sofrem com as poucas oportunidades que a vida oferece, sabem que é mais fácil matar um leão por dia, do que desviar dessas antas imóveis que, impossibilitadas de “andar”, por conta da sua própria falta de vontade de se por em ação, empacam no meio do nosso caminho, e dificultam o caminhar daqueles que estão dispostos a agir.

Meus amigos, o título desse artigo chega a ser engraçado, mas nada disso tem graça.

Devemos nos colocar a serviço do bem e nos entregar nas mãos de Deus para que consigamos combater diariamente essas “antas paralíticas” que bloqueiam as trilhas das nossas vidas.

Precisamos estar atentos, vigilantes, em oração constante para que não sejamos jogados aos “leões” pelas mãos desses que dizem serem os donos da verdade.

As pessoas se diferem umas das outras quando aprendem a desviar das antas que encontram pelo caminho. Quando deixam de dar ouvidos àqueles que dedicam suas vidas a “desconstruírem” o que cultuamos dentro.

Devemos desviar daqueles que querem injetar suas crenças limitantes e desonrosas em nossos corações.

Desviem deles meus amigos!

Sejamos antas sim, “antas peregrinas”!

Antas que saem caminhando pela vida abrindo trilhas que mostram o caminho para o bem. Que semeiam sementes em solos férteis, que agem de maneira inteligente, mas que sobretudo, utilizam dessa inteligência para prover o bem de todos!

Obrigada por estarem aqui! E por semearem o bem por onde passam!

Que assim seja Jesus!

Agradeço ao amigo fraterno pela frase título: @rhmuche

Iara Fonseca

Jornalista, escritora, editora chefe e criadora de conteúdo dos portais RESILIÊNCIA HUMANA, SEU AMIGO GURU e HOMEM NA PRÁTICA. Neurocoaching e Mestre em Tarot. Para contratação de criação de conteúdo, agendamento de consultas e atendimentos online entrem em contato por direct no Instagram @escritoraiarafonseca .

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