Nas redes sociais, viralizou um relato devastador sobre a perda inesperada do marido apenas um dia depois da lua de mel “perfeita”. A história de Isabel Coles, de 32 anos, e Christopher Coles, de 28, comoveu milhares de pessoas ao redor do mundo.
Em setembro de 2024, o casal se casou após um ano e meio de relacionamento. A lua de mel aconteceu durante um festival de música à beira-mar em Nova Jersey, nos Estados Unidos — o Sea.Hear.Now — evento que simbolizava a conexão especial do casal.
“A música era essencial para nós. Aqueles dias foram os mais felizes da minha vida”, contou Isabel.
Do sonho ao pesadelo em poucas horas
No entanto, o que todos não esperavam era o desfecho trágico que aconteceria logo após o retorno para casa.
Christopher, ex-militar do Exército dos EUA, começou a agir de forma estranha. Mesmo ajudando nas tarefas domésticas e atualizando o site do casamento para uma nova celebração com familiares, Isabel percebeu que algo estava fora do comum.
Na manhã seguinte, após um breve “está tudo bem”, ele saiu de casa com uma arma e nunca mais voltou. Seu corpo foi encontrado por familiares dias depois, em uma área de floresta. A tragédia abalou não apenas a esposa, mas também amigos e conhecidos que jamais imaginaram que Christopher estava enfrentando uma crise silenciosa.
Flores após a morte: um gesto que cortou o coração
Meses após o acontecimento, Isabel recebeu um buquê de flores enviado pelo próprio Christopher. O gesto havia sido programado enquanto ele ainda estava no serviço militar.
“Foi como uma mensagem do passado. Algo que era para ser doce se tornou insuportavelmente doloroso”, desabafou ela.
Da dor à ação: transformar o sofrimento em consciência
Determinado a dar um novo sentido à perda, Isabel correu a Maratona de Chicago para arrecadar fundos para uma fundação de prevenção. Portanto, ela tem uma nova missão: alertar sobre os sinais invisíveis da saúde mental e incentivar o diálogo sobre o sofrimento emocional, especialmente entre veteranos.
“Christopher era gentil, dedicado, e se cobrava demais. Muitas vezes, quem mais sorri é quem mais sofre em silêncio”, disse ela.
Amor verdadeiro, julgamento cruel
Mesmo em luto, Isabel enfrentou críticas nas redes sociais. “Alguns disseram que eu tive culpa. Mas eu sei o quanto fomos felizes. A dor dele não era por mim, era interna, profunda”, afirmou.
Para ela, falar sobre saúde mental é uma urgência — especialmente em relações aparentemente perfeitas.
A história de Isabel e Christopher serve como um lembrete de que a dor emocional, muitas vezes, não tem rosto. O casal, que trocava cartas diárias mesmo à distância durante o serviço militar, vivia uma conexão intensa — mas nem isso impediu a tragédia.
Hoje, Isabel treina para novas maratonas, mas carrega consigo uma missão maior: salvar outras vidas por meio da conscientização.
“Se essa história tocar alguém e fizer com que busque ajuda, já valeu a pena compartilhar”, conclui.
Se você ou alguém que você conhece está passando por um momento difícil, não hesite em procurar ajuda. No Brasil, o CVV (Centro de Valorização da Vida) oferece apoio gratuito e sigiloso pelo telefone 188.
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