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Mãe precisa de autorização do cartório para registrar nome inédito da filha

Você sabia que nem todo nome pode ser registrado de imediato no cartório? Recentemente, em São Paulo, uma mãe viveu a experiência de ser a primeira a registrar esse nome único na sua filha.

No entanto, ela precisou de autorização especial para oficializá-lo.

A história chamou atenção e levanta uma questão curiosa: o que acontece quando os pais escolhem um nome fora do comum para seus filhos?

Nome diferente requer avaliação do cartório

A advogada Daniele Pereira Brandão Xavier, de 40 anos, enfrentou um desafio incomum ao tentar registrar o nome da filha recém-nascida. Ao apresentar o nome Amayomi, os atendentes do cartório da maternidade não encontraram nenhum registro semelhante no sistema — apenas o nome parecido “Abayomi”, de origem africana.

Por ser um nome inédito no país, o cartório precisou encaminhar o pedido ao setor central, responsável por aprovar nomes fora do padrão. Após uma análise técnica, o nome foi autorizado oficialmente.

Como funciona a avaliação de nomes pelo cartório?

Muitos pais desconhecem, mas os cartórios podem recusar nomes considerados vexatórios, de pronúncia muito difícil ou que possam causar constrangimento à criança no futuro.

Antes de autorizar o registro de nomes não convencionais, os cartórios avaliam dois pontos principais:

  • Se o nome pode gerar bullying, vergonha ou constrangimento para a criança.
  • Se a pronúncia é excessivamente difícil ou impronunciável em português.

Se houver dúvida, o cartório pode solicitar autorização judicial. No caso de Daniele, porém, a liberação foi feita em menos de uma hora.

A história por trás do nome Amayomi

Daniele é mãe de três filhos e já tinha demonstrado criatividade ao escolher o nome da filha mais velha, Amábile Lúcia, inspirado na madre Paulina. Durante uma conversa com sua irmã Kelly, professora, ela conheceu o nome Amayomi durante uma pesquisa e se encantou pela sonoridade e originalidade.

“Assim que ouvi o nome, senti que era o ideal. Me conectei com ele na hora, parecia que já fazia parte da nossa família”, relatou Daniele.

A bebê nasceu em outubro, em um momento emocionalmente delicado para a família. Daniele enfrentava problemas pessoais e o luto pela perda do pai. A chegada de Amayomi foi vista como um presente divino, trazendo luz e conforto para a casa.

Nome inédito gera celebração no cartório

A confirmação de que a pequena seria a primeira brasileira registrada com o nome Amayomi gerou emoção e até aplausos no cartório. A equipe comemorou o momento, considerando-o histórico.

Amayomi é um nome feminino com origem iorubá, uma língua africana. Seu significado pode variar, mas geralmente está associado a termos como “meu amor me traz alegria” ou “aquele que me traz felicidade”.

Imagem de Capa: Canva

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