Ingrato é quem pede muito e oferece pouco!

É aquela velha história: Não faça com os outros o que você não gostaria que fizessem com você.

Eu costumo dizer diferente: Faça para os outros o que eles gostariam que você fizesse por eles.

Acho mais justo porque quando você pode suprir uma necessidade de alguém, mas se omite e faz apenas o que você gostaria que fizessem pra você, é muito provável que, o outro, entenda essa ajuda como uma invasão, ou até como uma forma de o diminuir.

Parece estranho, mas é assim que acontece. Você olha para alguém, acha que ela precisa da sua ajuda, mas oferece a ela algo que ela não pediu, algo que a sua mente diz que ela precisa, e depois, fica esperando gratidão, mas ela não pediu, e se ela tivesse pedido, talvez, ela nem pediria aquilo.

A ingratidão também vem de quem ajuda.

Aquele que dá com uma mão e retira com a outra, é mais ingrato do que aquele que recebe e não agradece.

Ele é ingrato porque podendo ajudar mais, não o faz, e quando, depois de ser solicitado muitas vezes, resolve ajudar (por pura insistência do outro), ainda fica esperando (cobrando) que o outro seja eternamente grato.

Entendi que a ingratidão não vem apenas de quem recebe, muitas vezes, vem de quem dá. Quando esse alguém dá, já pensando em tudo o que poderá ganhar com essa ajuda.

É nessas pessoas que a ingratidão grita mais forte. É nesse manejo do que eu tenho a oferecer e do que o outro pode me dar, que mora a maior ingratidão.

Aos olhos da vida, esse que dá e depois tira, ou dá e depois escraviza com jogos de manipulação, demonstra, claramente, que estar na posição de quem ajuda o faz sentir superior aos outros.

Nem sempre é fácil estar na posição de quem recebe a ajuda, principalmente, se essa ajuda vem de pessoas que estão com o coração fechado e, só ajudam, porque possuem algum interesse velado.

Aquele que recebe a ajuda, se sente grato sim, mas não consegue suprir as expectativas daquele que o ajudou, justamente porque, esse que ajudou, não ajudou despretenciosamente, não reconheceu valor no outro, mas sim, viu uma oportunidade de se colocar como superior e mostrar o quanto é melhor do que ele. É como o criador que joga os restos aos porcos.

Talvez você nunca tenha entendido a ingratidão pelo olhar de quem é ajudado. Talvez você nunca tenha percebido que você foi ingrato com a vida quando você ajudou com uma mão e depois retirou com a outra, ou cobrou infinitamente uma restituição.

Você é ingrato com a vida sempre que você recebeu dela a oportunidade de estar na posição de quem ajuda, e mesmo assim, abusa dessa posição, humilhando, desdenhando e fazendo o outro, refém das suas vontades. Oferece menos do que poderia, mas cobra infinitamente mais.

Ser grato a vida é reconhecer os seus privilégios, não só os seus méritos. É ajudar sem esperar nada em troca, e se sentir extremamente feliz ao ver aquele que você ajudou, prosperar e crescer.

Sentir e praticar a gratidão todos os dias é o segredo para a verdadeira felicidade.
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*DA REDAÇÃO RH. Texto de Robson Hamuche, idealizador do Resiliência Humana, terapeuta transpessoal e Constelador Familiar.

*Foto de capa: de Pouria Seirafi no Unsplash.

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Robson Hamuche é Terapeuta transpessoal com especialização em constelação familiar, compõe a equipe de terapeutas do Instituto Tadashi Kadomoto (ITK). É também idealizador e sócio-proprietário do Resiliência Humana, grupo de mídia dedicado ao desenvolvimento humano, que reúne informação de qualidade acerca de todo o universo do desenvolvimento pessoal, usando uma linguagem leve e acessível.