“Hoje minha filha mudou sua foto de perfil. Depois de 5 minutos recebo uma mensagem: “Eu não sabia que ela estava namorando um menino negro, você sabia?”

Fiquei o dia todo para pensar em uma resposta, que eu não falei pessoalmente, mas pensei em compartilhar para todas as outras pessoas que “talvez não saibam”.

Sim, na verdade eu sabia, mas a cor da sua pele não define quem ele é. O que define quem ele é, é como ele trata minha filha.

Eu vejo minha filha namorando um menino que vem à minha casa e não me mostra nada além de respeito. É sempre, “sim senhora”, “não senhora”, falamos de futebol e beisebol, ele me diz tchau quando ele sai e não me mostrou uma vez falta de educação ou respeito.

Eu vejo minha filha namorando um menino que a trata bem. Ele a leva em encontros, a jogos de bola, para comer fora… não para um clube ou festejar nos fins de semana.

Eu vejo minha filha namorando um menino que a leva para a igreja com ele. Todos os domingos. Ele toca na banda, ela se senta com a família dele. Quantos jovens hoje em dia fazem da igreja uma prioridade?

Ele não bate nela, xinga, mente para ela ou a faz chorar. Eu preferiria que ela namorasse um garoto branco que fizesse isso, para impedir que ela namorasse uma pessoa por conta da cor de sua pele? Absolutamente não.

Então essa é a minha resposta à pergunta que me foi feita. E eu sei que as pessoas têm sua própria opinião, mas no final do dia, o fato de minha filha ter alguém que a ama e a trata como uma rainha, me faz feliz. Isso é algo que eu nunca tive em minha vida e estou feliz que ela tenha. ”

**Texto originalmente publicado por Love What Matters e livremente traduzido e adaptado pela equipe Resiliência Humana.