Graças a Deus comigo fofoca não se cria. Aprendi a encerrar conversas de ódio.

Um dos meios mais eficientes para se perpetuar o mal no mundo é o diálogo.

Parece mentira, mas a força das palavras negativas pode gerar discussões, agressões, acabar com relacionamentos, com vidas e até com o mundo.

É através do discurso que ideias de ódio permanecem no mundo como uma energia negativa que paira no ar fomentando as piores experiências ao ser humano.

Isso porque a palavra tem o poder de distorcer a realidade das coisas e fazer com que falar mal seja um suporte para toda insatisfação que se tem em relação à própria vida.

A fofoca é um galho que algumas pessoas se apoiam para não caírem nas mentiras que o ego cria para abafar suas falhas e limitações.

Quem expõe o outro esconde seus próprios defeitos em lugares que já não é mais capaz de enxergar. Por isso, falar mal de alguém traduz o ódio que se tem de si mesmo.

A raiva de um discurso não representa a intenção de um mundo melhor, mas uma tentativa desesperada de se sentir valorizada perante as pessoas.

O ódio verbal expressa os rancores acumulados durante toda a vida devido ao amor não recebido, aos sonhos desencantados e, principalmente, pela frustração de não ser aquilo que gostaria.

Entretanto, reclamar, denegrir, insultar não munda a vida que levamos nem a pequenez que carregamos, mas parar de espalhar tanto mal em forma de palavra pode trazer muita luz a nossas vidas.

O ciclo é muito lógico e óbvio: a energia das palavras que proferimos expressa a vibração que temos dentro da gente, como também a energia que atraímos continuamente para as nossas vidas.

Desse modo, a maldade vive como um parasita que se esconde na declaração carregada de crueldade que segue, de boca em boca, o telefone sem fio capaz de espalhar o mal em um mundo cada vez mais escasso de elogios.

Por isso, é fundamental desapegar de qualquer sentimento negativo que visa salvar a própria autoestima ao protestar contra tudo e maldizer a todos.

Mais do que isso, é urgente que se interrompa esse ciclo vicioso em que as pessoas estão inseridas, onde difamar alivia frustrações e agrega valor a quem fala.

Quando se pisa no outro para se sentir mais importante.

Mera ilusão passageira que mantém a dependência na fofoca como uma droga.

Alivia-se com uma fofoca aqui e logo vem a sensação de inferioridade de novo, então, outra fofoca ali, e, assim por diante, até ficar afogado em uma vibração maligna que atrairá somente conflitos e sofrimentos.

Não caia nessa! Aprenda a se retirar desse tipo de conversa.

Pode ser um educado “com licença” ou um enfático “vamos encerrar esse assunto”, mas não tenha medo de cortar gente com discurso mal intencionado, nem receio de negar conselhos de ódio ou encerrar claramente ciclos de fofoca com um: “me desculpa, mas aqui a fofoca não se cria”.

Vamos transformar o diálogo em uma corrente de positividade que cura as almas.

Vamos usá-lo a serviço de Deus e do universo em nome da fé que atrai o melhor para o nosso mundo, fazer da linguagem uma encantadora de esperanças, e da palavra, promotora da paz e do bem que podem mudar o planeta em que vivemos.

Para tal, escolha abrir a boca para espalhar luz, experimente conversar a língua dos anjos, a falar lindas flores perfumadas que encantam o jardim da vida.

Use sua voz de forma otimista sempre, para acalmar ânimos, tocar corações, motivar os outros a realizarem seus sonhos e encher a atmosfera de harmonia.

E quando não for possível dizer nada de bom, cala-se e, ainda assim, em silêncio, será capaz de promover a paz que tanto deseja ver no mundo.








"Luciano Cazz é publicitário, ator, roteirista e autor do livro A TEMPESTADE DEPOIS DO ARCO-ÍRIS." Quer adquirir o livro? Clique no link que está aí em cima! E boa leitura!