Gosto de quem diz: “Vai dar tudo certo!”, mas amo quem diz: “Tô aqui mesmo que tudo dê errado!”.

Muitas vezes, uma pessoa próxima pede a nossa ajuda para enfrentar uma situação difícil e, nem sempre, a gente sabe o que fazer ou dizer. Quem nunca passou por algo assim?

Não é fácil ter a resposta certa para tudo ou indicar a solução em todos os momentos, mas atuar como ouvinte e oferecer um ombro amigo, sincero e verdadeiro, pode fazer toda a diferença. Concorda?

É um equívoco acreditar que precisamos trazer a solução para tudo ou que é essencial saber o que dizer ao outro para provar que estamos nos importando com ele. Muitas vezes, basta o olhar nos olhos e dizer que estaremos ali para ele caso tudo dê certo, e mesmo se tudo der errado.

Abrir os ouvidos nessa hora é imprescindível. Sem questionamentos e julgamentos.

O silêncio e a calma ajudam a compreender o contexto. Pois é a partir da escuta amorosa que poderemos entender o que está afligindo o outro e a partir daí, podemos oferecer o apoio necessário.

Ouvir não significa minimizar o problema ou concordar com a situação, nem mesmo é necessário dizer que tudo vai dar certo porque quando as coisas dão errado não quer dizer, necessariamente, que foi de todo ruim, só quer dizer que ali existiam lições que a pessoa precisava aprender.

Existem momentos em que podemos até discordar e, ainda assim, estender a mão. Afinal, não existe uma receita pronta para a dor do outro e, muitas vezes, a nossa percepção ou experiência não são suficientes para atenuar o sofrimento alheio.

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Nesses casos, a habilidade necessária que precisamos desenvolver é a empatia, ou seja, a capacidade de se colocar no lugar do outro.

A empatia é uma habilidade que começa por uma escuta não julgadora, com a intenção genuína de compreender a perspectiva do outro, validando o seu sentimento.

Saiba oferecer ajuda sem impor ao outro uma ação. O primeiro passo é ouvir. Depois, não julgar a situação com base em sua vivência pessoal em relação ao caso.

O “vai dar tudo certo” na sua concepção pode ser o “deu tudo errado” na percepção do outro. É muito relativo! Estar aberto para ele já é a melhor ajuda!

Uma situação difícil pode parecer sem saída, provocando receios, e pode ser muito valioso conseguir ajudar para pensar em uma ação positiva. Abra mão dos clichês otimistas, como ‘vai dar tudo certo’ ou ‘você vai superar’.

Frases feitas não demonstram acolhimento, portanto, evite-as. “Quando não validamos o sentimento do outro, podemos dar uma resposta muito otimista voltada para uma solução que não acolhe.

Seja verdadeiro. Isso significa que é possível confessar ‘não sei o que dizer’, e isso não representa abandono. Ao contrário, demonstra sua preocupação em não ter respostas prontas, mas sua disponibilidade em oferecer ajuda para buscar a solução.

Caso precise desatar os nós para melhorar os laços chame no direct @rhamuche.

*DA REDAÇÃO RH. Texto de Robson Hamuche, idealizador do Resiliência Humana, terapeuta transpessoal e Constelador Familiar. Foto de Anastasia Sklyar no Unsplash

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Robson Hamuche é Terapeuta transpessoal com especialização em constelação familiar, compõe a equipe de terapeutas do Instituto Tadashi Kadomoto (ITK). É também idealizador e sócio-proprietário do Resiliência Humana, grupo de mídia dedicado ao desenvolvimento humano, que reúne informação de qualidade acerca de todo o universo do desenvolvimento pessoal, usando uma linguagem leve e acessível.