Recentemente, nas redes sociais, viralizou um episódio envolvendo o padre Fábio de Melo e uma cafeteria em Joinville, em Santa Catarina. O caso terminou com a demissão do gerente do estabelecimento.
O religioso, conhecido por sua atuação nas redes e forte presença na mídia, usou seu Instagram para relatar uma situação de desrespeito durante uma visita ao local.
A publicação, feita por meio dos stories, descreve um desentendimento relacionado ao valor cobrado por dois potes de doce de leite, que estavam com preço diferente do anunciado na prateleira.
De acordo com Fábio de Melo, a confusão começou quando ele percebeu uma divergência entre o preço exibido e o que foi cobrado no caixa. Ao questionar a diferença, esperava uma explicação ou correção.
No entanto, segundo seu relato, foi mal atendido pelo gerente, o que o motivou a tornar o caso público.
“Não é o gerente quem decide se o valor cobrado é o que vale. Isso está na lei”, afirmou o padre. “Meu questionamento era legítimo. Não se trata de querer levar vantagem, e sim de exigir respeito como consumidor.”
Com a repercussão da postagem, o estabelecimento decidiu se posicionar. Em nota divulgada nas redes sociais, a direção da cafeteria lamentou o ocorrido e confirmou o desligamento do profissional envolvido no episódio. O nome do gerente não foi divulgado.
“Prezamos por um atendimento de qualidade e pedimos desculpas pelo transtorno. Medidas foram tomadas internamente para que situações assim não voltem a acontecer”, dizia o comunicado.
Nas redes sociais, o caso ganhou destaque rapidamente. Dessa maneira, muitos internautas saíram em defesa do padre, destacando o direito do consumidor e criticando o atendimento prestado.
Outros, porém, questionaram a exposição pública do episódio e a consequente demissão do funcionário, levantando um debate sobre os limites do cancelamento digital e a responsabilidade de figuras públicas ao relatar situações envolvendo terceiros.
“Demitir alguém por um post nas redes pode ser um exagero”, escreveu um usuário. “Mas também não se pode ignorar o desrespeito ao cliente”, retrucou outro.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, sempre que houver diferença entre o preço anunciado e o registrado no sistema, prevalece o menor valor. O episódio reforça a importância de os estabelecimentos manterem a clareza na precificação dos produtos e treinamento adequado das equipes de atendimento.
Fábio de Melo tem mais de 20 milhões de seguidores nas redes sociais e é conhecido por se posicionar sobre temas do cotidiano com linguagem acessível e engajada. No caso da cafeteria, o padre destacou que não tinha a intenção de prejudicar o funcionário, mas sim chamar atenção para um problema que afeta qualquer consumidor.
“Se eu, com visibilidade, sou tratado assim, imagina quem não tem voz? Precisamos repensar a forma como lidamos com o público e com a ética no comércio”, escreveu o sacerdote.
Imagem de Capa: Fábio de Melo
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