Henrique Fogaça, tem uma personalidade camaleônica, além de chef de cozinha, o empresário de sucesso tem uma banda de hardcore, é apresentador de TV, ficou conhecido no mundo todo como juiz do MasterChef Brasil, hoje tem planos de abrir um Instituto de Cannabis Medicinal com o nome da filha Olivia que já faz uso do medicamento há cerca de dois anos, e que segundo ele, vem tendo avanços incríveis desde então.

Em entrevista a um jornal da América Latina, Fogaça explicou como o tratamento com óleo de CBD (o cannabidiol) para a filha mudou suas vidas para melhor.

No post ele diz: “Conheça um pouco dos benefícios, da trajetória e da Industria da Cannabis, em uma matéria que dei para um jornal da América Latina….Para quem não sabe minha linda filha @olivia_corvo_fogaca já faz uso há quase 2 anos e está cada vez mais atenta, sorridente e feliz ? Em breve vamos poder ajudar milhares e milhares de adultos e crianças. Juntos somos mais fortes….. por um mundo melhor e mais digno.

O tratamento com a erva, a qual ele intitula como “sagrada”, melhorou a qualidade de vida de sua filha de maneira impressionante, e hoje ele já pensa em ir além do medicinal e se aventurar dentro das infinitas possibilidades que se abrem no mercado da gastronomia “cannábica”.

Em postagem que gerou polêmica o ano passado, Fogaça postou no seu Instagram um omelete cujo ingrediente principal era maconha e dividiu a opinião do público. Ao perceber o “burburilho” que sua postagem causou em seus seguidores, resolveu abrir para todos a situação de sua filha.

“Minha linda filha esta com 14 anos de idade e cada dia que passa esta mais atenta, feliz e tranquila. Sabe por quê? Porque ela proporciona muito amor, ela recebe muito amor, ela é leve. E há 1 ano faz o uso do óleo extraído da maconha – o cannabidiol (CBD). E nós aqui faremos o possível e o impossível dentro da medicina tradicional, da medicina natural e alternativa para que a Olivia e outras crianças possam cada vez mais sentir os prazeres da vida”, escreveu Fogaça no Instagram.

“Se liberte das correntes que aprisionam sua mente, das crenças limitantes e de tudo que a sociedade impôs e manipulou até hoje. Vire essa pagina a vida vale muito mais do que você pensa”, completou.

Muitos estão movidos pelo preconceito e só de ouvirem falar na palavra “maconha”, já começam a realizar ataques agressivos e intolerantes, devemos lembrar que, hoje em dia, o intolerável é a criminalização, porque grande parte dos países mais evoluídos do mundo já entenderam que a planta é realmente eficaz para uma infinidade de doenças e que os usuários, que por anos foram estigmatizados como “vagabundos”, “doidões”, e tantos outros rótulos agressivos, agora podem respirar aliviados, pois, já sabiam que não eram nada disso, e que já faziam uso de um medicamento, mesmo sendo impedidos de entender melhor os efeitos dessa planta tão cheia de benefícios, visto que a proibição impedia os estudos clínicos.

O Brasil ainda caminha, como bem exemplifica Marcelo D2, “na vanguarda do atraso”, e enquanto países como Uruguai, EUA, Canadá, Espanha, Portugal, recentemente Argentina e México e tantos outros avançam nas pesquisas sobre a planta a passos largos, e já legalizaram e regulamentaram o seu uso, por aqui, ainda se ouve muitas falas preconceituosas, demonstrando o atraso e a ignorância de um povo que vive um preconceito enraizado e que se deixa levar facilmente, por uma manipulação comandada pela indústria farmacêutica que quer ter os direitos reservados sobre uma planta que cresce fácil em qualquer quintal.

A indústria farmacêutica está interessada em ganhar “rios” $ (visto o preço do medicamento que chega a mais de R$ 2 mil) em cima da necessidade genuína de pessoas que poderiam plantá-la gratuitamente em suas casas. E poucos sabem a raiz desse preconceito, antigamente, governos guiados pelo comandante EUA buscavam oprimir a população negra e os imigrantes em sua maioria mexicanos que culturalmente utilizavam a planta para relaxar depois de um dia cansativo de trabalho. A proibição foi a forma que eles encontraram para poder humilhar, prender, e matar essas pessoas movidos por um profundo preconceito, que gerou um sentimento de ódio sem precedentes.

Antes de criticar o uso da cannabis é preciso que se busque informação despida de preconceito. Após uma pequena leitura de artigos científicos encontrados facilmente no Google é possível entender o tanto que o preconceito pode barrar o desenvolvimento de um país de forma generalizada.

Henrique Fogaça é um grande expoente dessa luta e sua filha o agradece pelo empenho e pela coragem de enfrentar de frente uma sociedade que ainda padece com o “medo do desconhecido”, que só é desconhecido porque governos insistem em fechar os olhos para o que é escancaradamente legítimo.

Enquanto praticamente o mundo todo vem dizendo “SIM” para a maconha, o Brasil ainda insiste em dificultar o acesso ao medicamento à famílias que sofrem a falta dele, e continua a propagar o preconceito ao usuário.

Chegamos a um ponto que não dá mais para não falar sobre o assunto. E é importante pessoas públicas como Fogaça falarem abertamente sobre o assunto para que muitas “mentes fechadas” possam se abrir.

Antes de criticar e de defender que “maconheiro não presta”, que é sem vergonha e deve meter tiro na testa”, como relata a letra da música de Marcelo D2, busque se informar, atualize o seu hardware porque ele deve estar bem defasado e, daqui a pouco, você não conseguirá nem baixar o App do Ifood, aí não dá né, como sobreviver sem uma entrega de comida rápida?

Pois é, é exatamente essa a questão: Como crianças, idosos e pessoas de uma forma geral poderão sobreviver a ignorância que as impedem de ter acesso a um medicamento natural que está disponível gratuitamente na natureza?

É só isso que os usuários de cannabis, tanto medicinal quanto recreacional desejam, simplesmente poderem consumir a sua erva em paz, como se consomem tantas outras coisas, como açúcar, refrigerantes, café, cigarro e álcool, sem que para isso sejam obrigados a contribuir com o tráfico, e sem precisarem ter que lutar contra o preconceito velado de uma sociedade culturalmente manipulada.

Como diz Fogaça, “a cannabis é sagrada” e é assim que deve ser encarada pela sociedade.

Quando separamos a cannabis em medicinal e recreacional estamos colaborando para que o segregacionismo continue fortalecendo o preconceito entorno do uso da planta, que antes era focado em uma questão racial e social, e agora está servindo como forma de excluir e condenar o usuário.

Não vemos o mesmo preconceito direcionado a quem decide fumar cigarro, consumir álcool e se entupir de açúcar.

Quer uma prova do preconceito enraizado? Leia os comentários desse artigo quando publicado na fanpage desse canal. O artigo foi escrito e validado pela jornalista Iara Fonseca, que pesquisa o assunto há mais de 20 anos, e reparem em todas as agressões que foram direcionadas a ela, pelo simples fato de ela ter redigido a sua opinião sobre o assunto.

Para quem acredita que o texto foi uma apologia ao uso da substancia psicoativa, esperamos que busquem compreender melhor o uso do THC e a necessidade de associar o mesmo ao CDB para que se consiga resultados mais eficazes em casos como o da epilepsia por exemplo.

Para elucidar mais a questão deixo aqui o artigo científico de Harvard, caso queiram “dichavar” melhor o assunto.

E em breve, Henrique Fogaça estará com o seu Instituto podendo ajudar muitas pessoas, e também falar abertamente sobre esse assunto que muitos ainda insistem em transformá-lo em um “bicho de 7 cabeças”.

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