
Muito natural diante de tudo que estamos vivendo com o COVID e agora com a saída do Ministro Sérgio Moro que nos conectemos com o medo.
Existem dois tipos de medo: o real e o imaginário.
Independente deste temor da atualidade realmente ser real é preciso que a gente consiga distinguir o que depende das nossas atitudes e o que não depende.
Focar no que não temos controle irá gerar ainda mais medo e frustração.
Importa olhar para dentro e perceber o que posso fazer a respeito e o que não posso.
Todos nós sentimos medo, até porque a vida é um mistério e não existem garantias de que o que estamos fazendo trará o resultado que desejamos ou não.
O que eu gostaria que você começasse a fazer é aprender a lidar com o medo quando ele vem ao seu encontro.
Um passo importante é ter clareza dos reais e dos imaginários, assim como dos que você tem controle e dos que você não tem.
Comece escrevendo numa folha de papel tudo que você está sentindo em relação ao que vem acontecendo. Dessa forma, você conseguirá organizar melhor as ideias e saberá o que fazer.
Eu menciono no meu livro Todo Santo Dia que “O medo dói muito porque significa sair da zona de conforto, expondo-se ao desconhecido.”, mas ao mesmo tempo é uma oportunidade extraordinária de se conhecer revisitando partes suas pouco exploradas ou até mesmo desconhecidas.
Com essa prática você vai perceber que o medo não serve para parar você e sim para prepará-lo para ação, basta que você saiba olhar do jeito certo para ele.
*Andreza Carício – Autora do Livro Todo Santo Dia – Lista dos livros mais vendidos no Brasil.
“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.” William Shakespeare