Me deixa ser egoísta.

Me deixa fazer você entender que eu gosto de mim e quero ser preservada.

Me deixa de fora de suas mentiras e dessa conversa fiada.

Eu sou uma espécie quase em extinção: eu acredito nas pessoas.

E eu quase acredito em você.

Não precisa gostar de mim se não quiser. Mas não me faça acreditar que é amor, caso seja apenas derivado.

Não me diga nada. (Ou me diga tudo). Não me olhe assim, você diz tanta coisa com um olhar. E olhar mente, eu sei! E eu sei por que aprendi.

Também sei mentir das formas mais perversas e doces possíveis. (Sabia?) Mas meu coração está rouco agora. GRAVE! Você percebe? Escuta só como ele bate.

O tumtumtum não é mais o mesmo.

Não quero dizer que o tempo passou, que você passou, que a ilusão acabou, apesar de tudo ser um pouco verdade. O problema não é esse. Eu não me contento com pouco. (Não mais). Eu tenho MUITO dentro de mim e não estou a fim de dar sem receber nada em troca.

Essa coisa bonita de dar sem receber funciona muito bem em rezas, histórias de santos e demais evoluídos do planeta. Mas eu não moro em igreja, não sou santa, não evoluí até esse ponto e só vou te dar se você me der também.