Recentemente, um estudo revelou que alguns comportamentos presentes ainda na infância podem estar ligados ao desenvolvimento de traços de psicopatia na vida adulta.
De acordo com os especialistas, esse sinais podem surgir a partir dos três anos de idade, e embora não determinem o futuro da criança, merecem atenção dos pais e responsáveis.
A psicopatia é considerada um transtorno de personalidade, marcado por atitudes de frieza emocional, falta de empatia e comportamentos impulsivos ou prejudiciais.
Apesar de muitas vezes estar associada a crimes e violência, esses traços podem se manifestar em diferentes níveis, variando de pessoa para pessoa.
De acordo com a professora Essi Viding, uma das pesquisadoras envolvidas no estudo, identificar sinais precoces não significa afirmar que a criança será um psicopata no futuro.
No entanto, ele indica que ela pode estar em um grupo de risco maior em comparação a outras.
O estudo, publicado na revista Restorative Neurology and Neuroscience, analisou o comportamento de crianças — incluindo gêmeos — para entender o papel da genética e do ambiente na formação desses traços.
Os principais pontos observados foram:
Algumas crianças não demonstravam reação ao ver outra pessoa triste ou machucada.
Para elas, situações de dor alheia não despertavam compaixão, nem arrependimento quando tiravam algo de outra criança.
É preciso ficar atento quando há ausência de conexão entre erro e consequência.
Mesmo após serem punidas ou perderem privilégios, certas crianças repetiam os mesmos comportamentos nocivos, sem reconhecer o motivo da repreensão.
A maioria das crianças buscam a aprovação de pais, amigos e professores. No entanto, tem outras que não demonstravam interesse em agradar.
Nessas situações, apenas os próprios desejos importavam, sem satisfação em ver os outros felizes.
Os pesquisadores observaram que fatores genéticos podem aumentar as chances de desenvolvimento desses traços.
No estudo, gêmeos idênticos apresentaram mais semelhanças comportamentais em comparação a gêmeos fraternos.
Além disso, áreas do cérebro ligadas às emoções, como a amígdala, mostraram diferenças de funcionamento em crianças com esses sinais.
Apesar dos resultados, os especialistas reforçam que o diagnóstico precoce abre portas para intervenções eficazes.
Entre as medidas recomendadas estão:
Como ressalta a professora Viding, quanto mais cedo o comportamento é trabalhado, maiores são as chances de mudança positiva.
Porém, mesmo na adolescência e na vida adulta, ainda é possível intervir com sucesso.
Imagem de Capa: Canva
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