Estudo revela que 1 em cada 10 jovens entre 5 e 24 anos vive com pelo menos um transtorno mental diagnosticável.

Os dados concluíram que as crianças são as mais ansiosas e os adolescentes os mais deprimidos.

Os nossos jovens precisam de ajuda e atenção, caso contrário, em um futuro bem próximo, teremos uma crise insustentável de saúde mental na população adulta que pode se tornar improdutiva.

De acordo com informações do G1 uma análise baseada em dados do Global Burden of Disease Study (GBD) de 2019 revela que os transtornos mentais pesam sobre a vida da população entre 5 e 24 anos, segundo um estudo publicado na revista JAMA Psychiatry.

“A saúde mental dos jovens em todo o mundo está em crise”, explicou David Saunders, psiquiatra infantil da Universidade de Columbia, nos EUA. Mas existe diferenças entre os grupos de idade e sexo, dependendo da doença. A ansiedade, por exemplo, predomina no grupo de 5 a 9 anos, enquanto os transtornos depressivos são mais prevalentes nos grupos de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos.

O estudo também indica que os homens são mais propensos a sofrer de problemas de alcoolismo ou abuso de drogas, enquanto a ansiedade, a depressão ou os distúrbios alimentares são mais prevalentes entre as mulheres.

No entanto, os jovens, sofrem um tipo específico de doença, as doenças mentais.

Na Austrália, foi publicado um estudo na científica PNAS que indicou o agravamento da saúde mental entre os grupos populacionais mais jovens. Os sintomas depressivos também são mais comuns entre os adolescentes britânicos nascidos na década de 2000 do que entre os nascidos na década anterior.

“A saúde mental dos jovens está piorando”, observou, “mas há coisas importantes que este julgamento não pode responder, e uma delas é o porquê. Fatores de stress como as redes sociais e as alterações climáticas (eco-ansiedade) podem estar impactando as taxas de depressão”, apontou.

Se você tm uma criança em casa ou um adolescente, é importante se atentar aos sinais de transtorno e buscar ajuda profissional. Nos dias atuais, não é mais uma possibilidade a terapia, é uma necessidade que deve ser colocada como norma dentro das famílias brasileiras e para as crianças e jovens de todo o mundo.

*DA REDAÇÃO RH. Com informações G1. Foto de Ömer Haktan Bulut na Unsplash

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