A ciência prova que os avós são incrivelmente importantes para as crianças e para os adultos, o apoio mútuo pode prevenir ou diminuir a depressão tanto nos avós quanto nos netos.

Parece certo que ter avós na vida de uma criança é uma coisa boa, mas agora a ciência está apoiando isso com um novo estudo fascinante.

A revista acadêmica The Gerontologist publicou um novo estudo chamado Solidariedade no relacionamento entre avós e netos adultos e trajetórias de sintomas depressivos, no qual analisou atentamente como um relacionamento entre avós e netos pode ajudar a prevenir ou diminuir a depressão. E os resultados são realmente emocionantes.

O objetivo do estudo foi identificar maneiras pelas quais as relações entre avós e netos podem ser influentes, especialmente porque as pessoas estão vivendo mais, e esses tipos especiais de relacionamento, não apenas estão se tornando mais comuns, mas parecem durar mais do que nas gerações anteriores.

Especificamente, os pesquisadores queriam ver se um relacionamento próximo poderia afetar positivamente os sintomas depressivos. E os pesquisadores descobriram que esses relacionamentos próximos contribuem e muito para o desabrochar emocional das crianças!

O estudo utilizou uma amostra de 374 avós e 356 netos observados de 1985 a 2004.

“Tanto para os avós quanto para os netos adultos, uma maior afinidade reduz os sintomas depressivos e o contato mais frequente aumenta os sintomas”, diz o estudo. “E para os avós, não receber apoio funcional dos netos também pode desesencadear sintomas depressivos aumentados.”

Em outras palavras, ajudar um ao outro em um relacionamento de troca é a forma mais poderosa e benéfica para os avós e netos. Mas havia uma desvantagem nisso:

“O relacionamento médio entre avô e neto adulto é uma fonte de apoio e tensão para as duas gerações”, observaram os pesquisadores no estudo.

Interessante é que o estudo coletou dados que mostraram que os relacionamentos entre avós e netos tendem a mudar ao longo do tempo de maneira previsível.

Quando os netos são jovens, o relacionamento tende a ser forte e os laços são formados. Quando os netos se tornam adultos jovens, eles tendem a se envolver menos com os avós e, em alguns casos, nem se envolver.

Mas, como uma curva, a maioria dos netos acabaria se envolvendo com os avós assim que chegassem à idade adulta, mudando seu relacionamento para um relacionamento mais estreitamente relacionado a uma “amizade baseada no amor incondicional”.

As principais conclusões foram que tanto para os avós quanto para os netos adultos, a afinidade reduziu os sintomas depressivos;

É preciso cautela para não generalizar

Os formuladores de políticas e profissionais estão se acostumando a pensar nos vovôs e vovós como “redes de segurança” para os netos menores, à medida que um número crescente de avós cria seus netos.

E descobriram que, em relacionamentos de alta afinidade, os avós continuam a desempenhar um papel positivo por muito tempo na vida adulta dos netos e os netos adultos beneficiam seus avós da mesma forma.

Os pesquisadores descobriram que alguns aspectos dos relacionamentos que se espera serem recursos – contato frequente e recebimento de apoio – nem sempre são benéficos para o bem-estar psicológico.

Os profissionais não podem assumir que os relacionamentos ativos entre avô e neto são necessariamente recursos contra sintomas depressivos, mas, em vez disso, precisarão investigar aspectos mais qualitativos do funcionamento do relacionamento.

Há muitas razões para se entusiasmar com um futuro que contenha relacionamentos mais significativos entre os avós e os netos adultos – e também muitas razões para continuar estudando o relacionamento em toda a sua diversidade.

*Tradução e adaptação REDAÇÃO RH. Com informações Momtastic

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