É muito complicado e incerto quando paramos para pensar em nossa vida, nos percebemos, em muitas vezes, perdidos e sem direção. Imediatamente nos deparamos com a ideia de que nada ou alguém poderá mudar nossas condições. E início aqui o grande “x” da questão: Como lidar com a angústia que diariamente nos rodeia e dificulta nossos pensamentos?

A maioria de nós vivemos no automático, perdemos a sensibilidade de enxergar o mundo como um lugar de experiência novas, alguns perderam o encanto e outros perderam o tempo de se encantar. A cada manhã já acordamos com a esperança daquele dia chegar logo ao fim, aliás é mais um dia cansativo. Dia após dia, risca-se um dia do calendário. Todo final de ano, promessas novas que são realizadas, e todo começo de um novo ano promessas feitas são deixadas de lado.

Andamos pelas ruas e parece que tudo mudou, menos nós mesmos. Algo na nossa mente diz que tudo vai ficar bem, mas algo em nosso coração aperta, suga, e faz com que todo o seu mundo desabe, e em uma incessante tentativa de se segurar em algo, percebemos que está tudo bem desmoronar as vezes, nem sempre precisamos ser fortes o tempo todo.

Ao tentar alinhar as orbitas da nossa vida, aos poucos nos damos conta que todos aqueles sentimentos foram necessários, cada ponta dele nos serviu de aprendizado, toda angústia serviu para nos impulsionar, e que toda angustia está ligada a possibilidade, e ressalto ainda que em toda possibilidade tudo é igualmente possível.

Destaco ainda que somos livres para realizar escolhas, e estas nos abre um mundo de possibilidades, podendo ser positivas ou negativas, e esta liberdade total de escolha nos provoca um sentimento de angústia. E lhes lanço a questão: Se toda ação é uma escolha, e se todas as nossas escolhas morais são livres e, acima de tudo, subjetivas, é exclusivamente nossa vontade que determina nosso julgamento?

Ao refletirmos a questão acima tomamos conta de que precisamos tomar posições, deixar as incertezas um pouco de lado e tomar decisões, não podemos deixar que a vida vá ficando cada vez menor no meio de tanta gente pequena, não devemos perder mais uma chance!








Procure entender-me entre a razão e a emoção e a as constantes incertezas que variam em minha mente. Desculpe-me se um dia lhe confundir entre as dramatizações da vida e a minha intensa busca pelo desconhecido. Estudante de Psicologia e um grande amante da escrita. Estão prontos para embarcarem neste devaneio?