O amor continua sendo um mistério. Afinal, o que nos move a sentir atração por algumas pessoas e não por outras A escolha de nossos companheiros de viagem parece ser uma grande incógnita do universo sentimental que nos rodeia. Será que é tudo uma questão de sorte?
Mesmo sem saber o que se esconde por trás dos primeiros olhares, do desejo incontrolável de querer passar mais tempo com a outra pessoa, ou simplesmente da atração inicial, o fato é que esses primeiros momentos costumam ser maravilhosos.
Assim é o mistério do amor, tão surpreendente e tão mágico, que nem sequer aqueles que o experimentam podem explicá-lo.
“Cada pessoa que passa por nossas vidas é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Haverá aqueles que levam muito, mas não haverá quem não deixe nada. Esta é a prova evidente de que duas almas não se encontram por coincidência.”
-Jorge Luis Borges-
Neste artigo vamos refletir sobre como o amor pode fazer o nosso mundo girar em questão de segundos.
“Jinxy Jenkins and Lucky Lou” é uma metáfora sobre a construção do amor e do destino, que não podemos deixar passar despercebida.
Quando o encontrei a minha sorte começou a mudar
Jenkins é um jovem sem sorte envolto em uma atmosfera de azar. Lou, por outro lado, tem uma sorte invejável e tudo ao seu redor lhe é favorável. De repente, um dia qualquer eles se encontram e tudo parece mudar.
Vejamos o que acontece:
Como vimos, Jenkins e Lou são duas pessoas diferentes, dois universos que de forma acidental ou talvez nem tanto, se encontram provocando uma mudança inesperada em suas vidas.
Assim acontece na vida real. Cada um de nós tem a sua forma peculiar de ver o mundo graças às experiências vividas anteriormente.
Quando conhecemos uma pessoa e nos apaixonamos, permitimos que adentre o nosso universo para nos conhecer. E com isso, nos arriscamos a conhecer também outro mundo.
Neste encontro, nos revelamos ao outro, trocamos visões, opiniões, sentimentos e gestos.
Começamos a dar os primeiros passos da dança do nosso relacionamento, que se forem ritmados nos permitirão continuar o nosso baile.
Mas esta dança está impregnada com o jeito de ser de cada um, que irá se modificar em algumas situações se for necessário.
Os relacionamentos, de certa forma, passam por saber acompanhar um ao outro para começar a se construir.
E a base a partir da qual germinará o futuro dessa relação é a combinação dos nossos universos, de nossos estilos e de nossos passos.
Juntos nos transformamos
Como acontece no caso de Jenkins e Lou, também acontece em nossas vidas cotidianas, só que em diferentes aspectos.
Ele precisa de um pouco mais de sorte e precisa ampliar a sua visão restrita pelas suas circunstâncias. Ela, contudo, precisa saber que as vezes a sorte não está ao seu lado.
Às vezes, estamos tão presos a uma forma de ver a vida que acreditamos que não há saída, mas então aparece uma pessoa que é capaz de nos mostrar outra perspectiva com a qual nem sequer contávamos.
Ter a sorte de encontrar o amor
Juntos formamos nossos universos e nos servimos de apoio quando aparecem as dificuldades, para crescermos pessoalmente, mas também em conjunto. Você aprende comigo e eu com você, observando a vida a partir de um prisma diferente.
E uma vez que nos tenhamos encontrado, será impossível voltar ao nosso estado inicial. Inevitavelmente, graças aos nossos contatos, uma pequena essência da outra pessoa fica impregnada em nossas almas.
“O encontro entre duas pessoas é como o contato de duas substâncias químicas: se ocorre alguma reação, ambas se transformam.”
-Carl G. Jung-
O amor é um mistério e experimentá-lo é algo inexplicável. O motivo pelo qual escolhemos certas pessoas e não outras? É totalmente desconhecido.
Como pudemos ver, um encontro talvez seja a origem da mudança de direção dos nossos destinos.
O importante não é se somos iguais ou não à pessoa escolhida, e sim a magia do amor, esse sentimento que surge após o encontro de dois universos que faz com que não sejamos mais os mesmos.
E você, está disposto a transformar o seu universo?