“Estamos vivendo mais, mas tendo menos tempo de vida”. Com base na neurociência, vou te explicar como a modernidade vem fazendo o tempo “passar mais rápido”.

A sua percepção cronológica pode estar te enganando, descubra como:

O passar das horas sempre foi alvo de muitas dúvidas e teorias, mas com o advento da modernidade vierma profundas mudanças na sociedade e a nossa percepção dessa passagem natural dos ponteiros do relógio, tem sido fortemente alterada, o que gera a impressão de que os dias estão passando mais depressa.

Como Pós PhD em neurociências e responsável pela implantação no neurobusiness, o processo GAPE Cloud – técnica que auxilia a organização de ideias para aumentar a sua eficiência, performance e administração do tempo, percebo que, a internet e o aumento da expectativa de vida exercem um papel fundamental no processo de alteração da percepção do tempo.

A expectativa de vida do ser humano teve um salto, fazendo com que dispuséssemos de mais anos de vida e conseguíssemos espaçar certas atividades, no entanto, esse processo veio acompanhado da revolução tecnológica, o que fez com que houvesse uma sobrecarga de informações, aumentando assim, a quantidade de tarefas que precisamos gerenciar, e impondo a necessidade de instantaneidade, o que distorceu a nossa capacidade de assimilar a passagem das horas.

Ou seja, estamos vivendo mais, mas temos menos tempo para aproveitar a vida.

O maior problema que nós enfrentamos, atualmente, e ainda vamos enfrentar é que, na realidade, estamos vivendo menos, apesar da cronologia de vida aumentar, nossa percepção alterada fez o caminho inverso e foi reduzida”.

Como aproveitar mais a vida e não sentir que ela está escapando entre os seus dedos?

Organizar o seu tempo e evitar os famosos “ladrões”, que são as distrações e a, aparente, necessidade de fazer mais coisas em menos tempo, pode te ajudar a levar a vida de uma forma mais leve e diminuir a impressão de que as horas estão passando depressa demais.

Nossas lembranças moldam a nossa história e personalidade, somos o nosso passado, e ele é a base para planejar um futuro melhor, que em última análise, também é fruto do que aprendemos nos anos anteriores, assim como, de forma semântica, a melhor estratégia para sentirmos que os minutos estão passando mais lentamente é vivermos mais conscientes de cada momento no presente.

Precisamos ter mais contato com a natureza e seus ciclos, evitar o uso excessivo da tecnologia e fazer menos coisas, ou seja, escolher aquelas que são essências, focar em uma atividade por vez, tudo isso contribui para que possamos aproveitar melhor o tempo que dispomos e, principalmente, que a nossa percepção consiga sentir que ainda há tempo e que tudo pode ser feito com mais calma e menos pressa.

*DA REDAÇÃO RH. Sobre o Dr. Fabiano de Abreu

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA – American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE – Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE – Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e TNS.

Foto: PikWizard

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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.