Enxugue essa lágrima, seja menos duro a) consigo mesmo (a). Aceite o que a vida lhe deu, dê uma volta, volta para casa com suas incertezas e experiências de vida sem tanto alarde, sem tanto queixar.
Não crie um muro de lamentações à sua frente, atravesse-o e encontre a paz que é preciso para continuar.
Tudo bem, nada é como a gente quer.
Nada é para sempre, nada é tão injusto a ponto de fazer você perceber que, muitas vezes, é só livramento. É só a vida mostrando que é hora de virar o jogo, mudar a página e se concentrar em novos desejos e sonhos.
Acorde, vá viver o que é emprestado por Deus. Não demore tanto. O tempo, por vezes, parece sufocar, eu sei. Mas, pense bem, pense em tudo que aqui você recebeu. Será que lhe falta tanto assim?
Aprenda que daqui dessa vida nada se leva.

Enxugue essa lágrima, lave esse rosto, coloque um batom ou fique de cara lavada e perceba o andar que só você tem. É lindo, é seu, é sua digital que o (a) coloca onde você está.
Acione o botão que traz luz, acione o botão do bem, emane boas energias e sinta a receptividade que muitos têm a lhe dar e você a oferecer. Afaste-se dos maus agouros, afaste-se da inveja alheia e deixe o seu sol fazer parte de quem muito tem a lhe dar.

Você tem tudo, tem o mundo, tem a si mesmo (a).

Tem suas ideologias, tem seu tempo de andar descalço (a), tem o seu desarrumado que poucos mexem, tem coisas que sabe que jamais compartilhará com ninguém.
Não tenha medo, agora mesmo deve ter alguém o (a) esperando para uma conversa sadia, para um abraço, para ser laço para ser química, para dar-lhe voz à alma, para dar-lhe alento ao peito.
Enxugue o pranto, coloque um salto ou ande de rasteirinha, mas não rasteje nem se apiede de amor, nem atenção. Agrade-se como quem quer acariciar a alma. Vista-se para você, ame as pessoas, esqueça as coisas que não estão ao seu alcance.

Vire-se, revire-se, transporte-se, grite se quiser gritar, misture-se dentro de seus silêncios e seja um pouco de loucura e ousadia.
Não espere o inverno chegar para aquecer o coração, não espere que tudo seja tão certinho a ponto de não o desestruturar.
Brinque, sorria, carregue a fé junto da esperança que flutua em tempos de alegria.
Deixe o coração solto, deixe a vida levá-lo (a), não espere muito, desprenda-se mais, procure vencer algumas etapas como quem não espera aplausos e méritos. É só deixar que Deus o toque e deixar-se aprofundar nas coisas mais etéreas, sorrindo para as pessoas que o amam e lhe desejam o bem.

Enxugue tudo, ou, se preferir, pendure no varal da alma e espere tudo passar, mas, passa. Tudo passa.
Você merece aquele instante que dura uma eternidade, você merece abrigo, você merece sentir a leveza que brota do ser.
Cuide-se, porque rara é a vida. E você vale mais do que qualquer indiferença ofensa ou desprezo que quiserem lhe dar.
Enxugue essa lágrima, descanse seus medos, seus anseios e espere o novo chegar. Ele há de ser o melhor dentro de você.








Sou Paulista, descendente de Italianos. Libriana. Escritora. Cantora. Debruço-me sobre as palavras. Elas causam um efeito devastador em mim. Trazem-me â tona. Fazem-me enxergar a vida por outro prisma. Meu primeiro Livro foi lançado em Fevereiro de 2016. Amor Essência e Seus Encontros pela Editora Penalux. O prefácio foi escrito pelo Poeta e Jornalista Fernando Coelho. A orelha escrita pelo Poeta e jornalista Ivan de Almeida. O básico do viver está no simples que habita em mim.